O medo de falar em público ou de não agradar à audiência pode ser um empecilho para uma boa apresentação corporativa.
O medo de falar em público ou de não agradar à audiência pode ser um empecilho para uma boa apresentação corporativa. No entanto, essas condições podem ser contornadas por meio de treinamento.
Saiba que, grande parte dos melhores apresentadores, não nasceram com o dom de se comunicar com o público. Para atingirem a excelência em oratórias, eles treinaram e seguiram recomendações.
Neste artigo vamos listar as principais dicas para você conquistar sua audiência em apresentações nos primeiros minutos. Acompanhe!
Uma apresentação para a diretoria de uma empresa sobre um tema decisivo para a organização está prestes a começar. Você terá trinta minutos para convencê-los de que sua proposta é excelente. Exatamente do que ele precisa.
A ansiedade em saber como será sua performance antes mesmo de falar a primeira palavra está deixando-o aflito. Mas você não precisa esperar até o fim da apresentação para saber se teve um bom ou mau desempenho. Nos primeiros minutos do encontro isso ficará claro.
A forma como você inicia sua apresentação profissional aumenta suas chances de sucesso. É uma parte importantíssima para gerar engajamento na audiência. Seu objetivo, então, deve ser começar bem. Gerar impacto emocional.
Para isso, é importante que você faça uma pesquisa do perfil de seu público para personalizar sua apresentação é fundamental conhecer qual geração eles pertencem para adequar o discurso. Se coloque no lugar da audiência e responda às perguntas:
Utilizando essas informações a seu favor, você tende a subir um patamar na escala de aprovação.
No início de uma apresentação, o uso de PowerPoint não é o mais fundamental. Você pode, por exemplo, começar apenas falando do propósito de sua alestra. Quando há slides acompanhando o discurso, é comum haver uma associação automática entre as imagens e o conteúdo da apresentação.
No entanto, a performance do apresentador tem um peso maior em relação à receptividade da audiência. A seleção dos assuntos e a forma como a história é contada são aspectos relevantes nos treinamentos e apresentações corporativas.
Audiências em apresentações sem um roteiro definido podem ficar longas, repetitivas e entediantes, derrubando grandes ideias e apresentadores. Por isso, antes de começar a colocar as informações no PowerPoint, escreva seu raciocínio em um papel.
Quando fazemos isso, temos uma visão mais clara de todas as informações. A tendência é elaborarmos melhor o que será dito. Leve sempre em consideração quais informações interessam mais às pessoas que estarão presentes para escolher o que é relevante apresentar e o que é dispensável, conforme o contexto.
Mostrar que você conhece a realidade de quem o escuta é uma forma de fazer isso. Selecione argumentos que mostrem que podem melhorar a vida de quem está te assistindo. Depois de desenvolvida a primeira etapa do trabalho, aí sim, passe as informações para a plataforma de apresentação de sua preferência.
Os primeiros minutos de uma apresentação são propícios para gerar empatia e conexão emocional com a audiência. Sabendo disso, assim que colocar os pés no palco ou iniciar uma reunião, fique atento à sua comunicação não verbal.
Antes mesmo de você começar a falar, os participantes podem fazer julgamentos simplesmente pela sua postura. Sendo uma pessoa muito sorridente ou não, o ideal é que o apresentador tenha uma expressão facial convidativa.
Eduardo Adas, sócio da SOAP, conta que “começar gerando conexão emocional fará com que o público, automaticamente, fique mais aberto para ouvir os argumentos racionais que serão expostos no decorrer da apresentação”.
Demonstre simpatia. Ficar sério o tempo todo pode dificultar a conexão do público com você. Quando estiver parado e em pé, adote uma postura neutra – pernas paralelas, ombros paralelos ao corpo e cabeça paralela ao chão.
Atente-se para não abusar de movimentos que não têm conexão com o seu discurso, como mexer no cabelo a todo instante, ou tirar e colocar o anel do dedo. Eles apenas exteriorizam o nervosismo do apresentador e não cumprem a função de reforçar e ilustrar o que está sendo dito.
Suponha que esteja em uma reunião para sugerir um início de parceria. Você pode contar como essa associação pode ser benéfica para que a outra empresa aumente o lucro em algum setor que não está rendendo muito. Apresente as vantagens que o outro terá naquilo que você propõe.
Os argumentos racionais, como números e estatísticas, por sua vez, proporcionam credibilidade. Porém, mostrá-los logo de cara pode tornar a reunião cansativa e, consequentemente, dispersar a atenção da audiência.
Em audiências em que o público já o conheça, em casos em que as pessoas já tenham informações sobre o assunto ou quando não há muito tempo disponível, a sugestão é que você vá direto ao ponto.
Ou seja, os argumentos técnicos já podem ser jogados na mesa. Inverta a ordem: traga a conclusão para o início da apresentação e, a partir daí, desenvolva seus argumentos. Porém, não fuja do foco da mensagem.
Para tornar os momentos menos entediantes possível, você pode transformar a audiência em uma história. Storytelling é a habilidade de contar histórias por trás dos dados que pretende apresentar.
Imagine uma reunião corporativa em que o diretor de uma livraria precise estimular os vendedores a melhorar o atendimento aos clientes. Em vez de simplesmente jogar uma vastidão de números na tela para comprovar como o mau atendimento prejudica as vendas, experimente contar uma história real.
Por exemplo, aproveite as reclamações de clientes na página do Facebook, dizendo ter desistido da compra. Isso facilita a identificação da audiência com o contexto, além de trazer mais emoção para a mensagem! Use sua criatividade para tornar a história interessante, facilitar o entendimento e prender a atenção do público.
Você deve ter percebido que as histórias do storytelling tornam a audiência em apresentações engajada no seu conteúdo. Para obter o máximo proveito nos benefícios que essa técnica oferece, recomendamos o uso de recursos narrativos.
Conheça os principais recursos narrativos:
Entenda melhor como esses recursos podem ajudar na audiência.
A metáfora é uma maneira de facilitar o entendimento das informações a serem entregues para a audiência em apresentações. Trata-se de uma figura de linguagem que usa palavras ou expressões no sentido figurado.
A metáfora parece com a comparação, porém, para comparar precisamos usar conjunções comparativas (ex. como, tal como, assim como entre outras). No entanto, dizer que ele tem um braço de ferro, estou com fome de leão ou ela tem o coração de gelo, são metáforas.
O ser humano é extremamente curioso e, parte dessa curiosidade nos possibilitou, por exemplo, descobrir outros continentes e criar soluções para facilitar as nossas vidas.
Por causa dessa grande curiosidade, se quiser chamar a atenção de alguém e manter esta, basta fazer um suspense. Por isso, não solte todo o conteúdo da sua apresentação logo no início, faça com que o seu público permaneça curioso até o final.
Direto ao ponto, como o próprio termo diz, são situações que não permitem muito suspense, talvez pela gravidade da situação ou pela falta de tempo. Em alguns casos pode ser um segundo ou mais encontros de apresentações em que público já tem parte do entendimento do assunto.
O dia a dia de grande parte das pessoas requer seriedade para o cumprimento das tarefas. Sendo assim, para quebrar um pouco dessa rigidez do cotidiano e relaxar a audiência nas apresentações, podemos usar o humor.
No entanto, o humor assim como todos os recursos de narração citados, deve ser usado com moderação. Afinal, as pessoas não estão à espera de um espetáculo humorístico, no qual arrancará gargalhadas o tempo todo. Use algumas situações engraçadas, não ofensivas, que acontecem na rotina da plateia.
O bom uso dos recursos audiovisuais enriquece a qualidade dos slides, pois uma boa imagem equivale a centenas de palavras faladas ou escritas. Isso faz com que a audiência mantenha os olhares no conteúdo em vez de olhar apenas para o apresentador.
Saiba que as apresentações não precisam ser em forma de monólogo. Interaja com a plateia, faça perguntas, peça para levantarem as mãos, etc. Esse é um recurso que combate os momentos de sonolência e alerta os distraídos. Além disso, é uma maneira de manter a atenção do público.
Seja fiel com o horário proposto para começar e para terminar a apresentação. Sendo assim, controle bem o tempo. Fazendo isso, evitará distrações e a saída das pessoas da audiência antes de você encerrar a palestra.
Seguindo essas dicas, certamente a sua audiência ficará muito mais engajada e as suas chances de sucesso nos negócios aumentarão! Para conquistar uma jornada de sucesso no mundo das apresentações, recomendamos que estude bastante e busque qualificação profissional.
Você poderá encontrar conteúdos como este, aplicando-os na prática com os cursos da escola SOAP Confira um pouco mais do curso: Comunique-se, assim como, os treinamentos: SOAP Apresentações, SOAP Apresentador e SOAP Confiança.