Da Grécia antiga até os dias de hoje, essa habilidade é fundamental para o mercado
Para quem ainda não desenvolveu as habilidades de comunicação, é natural que medo, má dicção, nervosismo, gestos excessivos, lapsos de memória, entre outras questões, façam parte da experiência de falar em público. As técnicas de oratória vêm ao socorro dessas pessoas.
Assim como outras competências, falar em público é algo que pode ser aprendido. Com boas ferramentas e capacitação, você pode desenvolver uma excelente comunicação.
Logo abaixo, explicamos o que é oratória e reunimos algumas dicas para praticar a habilidade de falar em público. Quer se manter calmo, falar com clareza e persuadir a sua audiência? Não deixe de conferir!
Oratória é a arte de falar em público de maneira eficaz e persuasiva. Envolve o desenvolvimento de habilidades de comunicação verbal, principalmente, para transmitir uma mensagem de forma clara e convincente.
A prática da oratória remonta à Grécia antiga, onde era valorizada como uma habilidade crucial para líderes políticos, filósofos e oradores. Mas ainda hoje, é uma habilidade crucial para o mercado de trabalho.
Certa vez, Neil Mercer, então diretor do centro de Oratória de Cambridge, disse que “aprender a falar em público deve ter o mesmo peso do que aprender matemática nas escolas”.
Os principais elementos da oratória incluem:
O objetivo final é influenciar, inspirar, motivar ou informar a audiência de maneira impactante.
Essa é uma habilidade valiosa em diversas áreas da vida, como negócios, política, educação e até mesmo em situações cotidianas. Aqueles que a bem desenvolvem, geralmente são capazes de se destacar em suas interações sociais e profissionais.
A oratória é comumente atribuída como uma arte “inventada” pelos gregos antigos. Mas a verdade é que também há registros de que os egípcios valorizavam essa habilidade.
O fato, contudo, é que o primeiro manual de oratória de que se tem registro foi escrito por Tísias e Córax, ambos gregos. Por isso, diz-se que a oratória surgiu enquanto tema de estudo no período dos gregos antigos.
Autores como Aristóteles dedicaram boa parte de seus estudos ao desenvolvimento e aprimoramento dessa habilidade, visto que ela é o que possibilita a comunicação, transmissão de conhecimento e convencimento acerca de uma ideia.
Já nessa época, o objetivo da oratória era encantar o público por meio de um discurso de alto impacto.
Destacava-se quem conseguia contar uma narrativa mais envolvente, capaz de instigar a imaginação, favorecer a compreensão, despertar paixão e influenciar a determinação.
A oratória se apoia em cinco elementos da comunicação:
Levando esses aspectos em consideração, existem algumas técnicas que podem te ajudar a aprimorar a sua oratória.
A entonação da voz é uma ferramenta poderosa que transmite variadas emoções e ajuda a determinar o tom de um discurso ou apresentação. Um bom orador sabe intensificar e aliviar a voz nas horas certas.
A voz é uma das principais ferramentas para quebrar a monotonia de discursos. É por meio da voz que o público se conecta à história. Por isso, explorar o volume da fala entre as frases, bem como a intensidade da voz, são ações estratégicas.
Evite os vícios de linguagem para não distrair o público e crie ênfase no final das frases para tornar o ritmo dinâmico. A dicção também deve ser bem trabalhada para que tudo seja claramente entendido pelos espectadores.
Entenda e utilize as pausas a seu favor. Nenhuma plateia consegue assimilar muitas informações de uma só vez.
Por isso, faça pequenos intervalos entre um tópico e outro do discurso, tanto para manter a respiração sob controle, quanto para permitir que a audiência absorva a mensagem.
O bom orador sabe transmitir sua mensagem de diferentes maneiras conforme a audiência que está ouvindo. Para isso, a apresentação é antecedida de um processo de investigação.
Podemos falar com os organizadores do evento, verificar o perfil das pessoas que frequentam um ambiente, observar o comportamento dos colegas de trabalho, entre outras medidas.
O ponto é usar os canais disponíveis para entender quem estará ouvindo.
Um dos segredos para minimizar os desconfortos causados pelas apresentações em público é a preparação. Em geral, quanto mais você reduzir a incerteza sobre o que vai fazer, menor será o nervosismo, ansiedade e medo na hora H. E parte disso é conhecer a audiência.
Ajustar a linguagem para essa audiência é um ponto fundamental. Não apenas a compreensão, mas a maneira de persuadir pode variar de acordo com as características da audiência.
A primeira variável é decidir entre ser mais formal ou informal. Em ambas, avalie o custo-benefício de palavras que possam parecer rebuscadas, pois esses termos podem criar ruídos na comunicação.
Em geral, vale a pena eliminar expressões que não sejam bem recebidas pelo público, como termos em que haja polêmicas a respeito, gírias e vícios de linguagem, além de jargões.
Outro cuidado é questionar o grau de conhecimento da audiência sobre o tema. Exemplos e storytelling em apresentações são curingas para moldar a linguagem ao público. Afinal, permitem explicar conceitos complexos de forma mais simples.
Podemos usar a postura e movimentos corporais para criar uma condição de conforto durante a fala em público. Uma boa prática de oratória, nesse sentido, é usar a respiração.
Uma boa respiração vai começar com uma postura ereta. Aliás, as costas eretas também ajudam a falar com mais clareza e em um volume mais elevado, devido a passagem livre do ar.
Outro ponto importante é o ritmo. Durante a apresentação, utilize as pausas para respirar um pouco, assegurando que não vai parecer ofegante diante do público.
E, antes dela, você pode fazer exercícios. Um exemplo é inspirar profundamente por alguns segundos, prender o ar por mais alguns poucos segundos e expirar rapidamente.
Ser objetivo também é uma excelente maneira de melhorar a oratória. O formato de introdução, desenvolvimento e conclusão do roteiro pode ajudar.
Nele, o orador coloca uma questão na introdução. A seguir, apresenta argumentos conectados a ela no desenvolvimento. E, por fim, conclui com a resposta ao problema ou uma reflexão sobre o tema.
Já em relação ao nervosismo, a objetividade deixa o orador mais próximo daquilo que foi planejado. Você estará em uma zona de mais conforto em comparação com a necessidade de improvisar.
É fato que boa parte de um discurso ou apresentação é formado pela linguagem oral. Porém, também há os elementos visuais que servem de apoio para o que é falado, ajudando a destacar informações.
Quando esses elementos são mal utilizados, podem se tornar um problema para a imersão e engajamento do público.
Os tiques repetitivos do corpo, por exemplo, precisam ser eliminados. Repetir uma mesma postura ou movimento por diversas vezes vai impedir que a plateia se conecte com o conteúdo.
Um bom orador também não pode ter uma linguagem corporal retraída e insegura, isso demonstra medo de falar em público e pode prejudicar o objetivo do discurso.
Um ponto importante é que, em um curso de oratória, você pode aprender essa habilidade, na prática. Aliás, a SOAP conta com um time de especialistas para te ajudar nessa jornada de desenvolvimento.
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