5 motivos para desenvolver sua inteligência emocional

Nos dias atuais, o sucesso profissional vai muito além das competências técnicas ou de um alto QI.

Treinamento SOAP
30/12/2020
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Nos dias atuais, o sucesso profissional vai muito além das competências técnicas ou de um alto QI. Os ambientes de trabalho modernos requerem profissionais com soft skills, especialmente a inteligência emocional. Você já parou para pensar nisso?

Essa habilidade determina nossa capacidade de identificar e gerenciar nossas emoções, mantendo a razão e tendo atitudes proporcionais às circunstâncias. É um assunto-chave para o crescimento em uma carreira.

Logo abaixo, explicamos por que é tão importante desenvolvê-la e como fazer isso. Continue a leitura e conheça os 5 motivos para ter inteligência emocional!

O que é a inteligência emocional e qual é sua importância para a vida pessoal e profissional?

Você já observou uma criança pequena durante episódios que chamamos de “birra”? Se sim, durante momentos como esses você sabe que o pequeno apenas grita e se descontrola. Dessa forma, é muito difícil estabelecer uma comunicação efetiva e todo mundo — a criança e os adultos que estão com ela — acaba se irritando.

Na verdade, para a criança, existe um motivo legítimo para essa manifestação da birra. Ela pode estar frustrada, triste, com fome, com sono, etc.

No entanto, como ainda não tem maturidade psicológica e cerebral suficiente, ela não consegue administrar efetivamente suas emoções.

Agora, imagine um adulto nessa situação. Frustrado e com raiva depois de uma reunião de trabalho difícil.

Contudo, essa pessoa conseguiu respirar fundo e controlar sua irritação, em vez de externá-la de uma forma agressiva. Isso foi possível, pois esse indivíduo conta com sua inteligência emocional para administrar seus impulsos.

Inteligência emocional é um conceito da psicologia usado para nomear a capacidade humana de gerenciar emoções.

Desenvolver a inteligência emocional é importante por diversos motivos. Pelo lado pessoal, ajuda pessoas a ter um melhor controle de suas emoções e de sua vida. No mundo corporativo, é crucial para promover um ambiente equilibrado. 

Pessoas emocionalmente inteligentes conseguem se adaptar melhor a mudanças de cenários, trabalhar em times e lidar com outros colegas em geral de modo muito mais saudável. Tanto que essa é uma das soft skills mais requisitas por recrutadores.

Quais são os benefícios da inteligência emocional?

A Inteligência emocional ganhou espaço nas empresas e materiais de gestão de pessoas a partir do trabalho de Daniel Goleman.

Em seu livro “Inteligência emocional: A teoria revolucionária que redefine o que é ser inteligente” de 1996, o autor reuniu diversos estudos e publicações, mudando nossa percepção sobre o tema.

Uma das teses mais importantes diz respeito ao impacto do quociente emocional (QE) no sucesso de uma carreira. Segundo o especialista, apenas 20% das realizações de pessoas bem-sucedidas poderiam ser explicadas pelo quociente de inteligência (QI). Os demais 80% teriam outras causas, entre elas, a inteligência emocional.

Nesse sentido, podemos identificar diversos benefícios de desenvolver essa habilidade:

  • melhorar o relacionamento interpessoal;
  • aumentar a produtividade;
  • conseguir enfrentar pressão, crises e desafios;
  • lidar com a mudança, negociações e conflitos;
  • usar linguagem emocional em apresentações;
  • ter mais bem-estar no trabalho.

Tais benefícios terão um grande impacto na sua carreira, especialmente se você ocupar uma posição de liderança. Afinal, quem está à frente da equipe tem uma influência decisiva não apenas sobre o próprio trabalho, mas sobre as atividades alheias, não é mesmo?

Aliás, muitas empresas vêm adaptando os processos de recrutamento para ir além das competências técnicas. Por vezes, até mesmo, testes psicológicos, como DISC e Big Five, são aplicados nos candidatos à contratação ou promoção.

Quais são os 5 pilares da inteligência emocional?

Em sua obra, Daniel Goleman aponta que a inteligência emocional é conquistada por meio do equilíbrio entre o lado esquerdo do cérebro, o mais racional e lógico, com o direito, o mais sentimental e intuitivo.

Para isso, ele determina 5 pilares determinantes para se conquistar esse equilíbrio. Conheça-os a seguir.

1. Conhecer suas emoções

A autoconsciência e a auto-observação são os primeiros passos. Conhecer e identificar suas próprias emoções, bem como os gatilhos que despertam esses sentimentos é crucial. Dessa forma, é possível reconhecer padrões de comportamento e mudá-los.

2. Controlar as emoções

Após a fase de autodescoberta, o próximo passo é exercitar o autocontrole. Quando as emoções aparecem, entenda o que as motiva e pratique o autocontrole, tentando manter a calma.

3. Desenvolver a automotivação

Em seguida, vem a importância de se manter motivado diante de mudanças, dificuldades e desafios. Isso é um passo importante para não deixar que emoções de tristeza e frustração tomem conta e comprometam sua evolução.

4. Desenvolver a empatia

Depois de uma jornada interior, um pilar importante da inteligência emocional é ser capaz de se colocar no lugar do outro. Ter empatia é fundamental para relacionamentos saudáveis, nos quais os sentimentos dos outros são considerados e valorizados.

5. Desenvolver o relacionamento interpessoal

Por fim, o último pilar está ligado à questão das relações interpessoais. Em diversos âmbitos da nossa sociedade, e, sobretudo no trabalho, precisamos conviver uns com os outros.

Aprender a fazer isso com harmonia e respeito colabora para os resultados, e boas parcerias saem daí. Pessoas que conseguem gerenciar suas emoções com sabedoria têm maior êxito nas relações sociais.

Como desenvolver essa habilidade?

No livro, o autor também explica as habilidades fundamentais que compõem o conceito de inteligência emocional, com base nos trabalhos de Peter Salovey e John Mayer. Ao todo, ela seria a união de 5 capacidades fundamentais:

  • conhecer as próprias emoções;
  • lidar com emoções;
  • motivar-se;
  • reconhecer emoções nos outros;
  • lidar com relacionamento.

Perceba que o assunto tem dimensões individuais e sociais. Você gerencia emoções tanto olhando para si mesmo como na relação com os demais. Portanto, as habilidades de comunicação também serão decisivas nessa jornada.

Autoconhecimento

Na prática, o ponto de partida desse desenvolvimento é conhecer as próprias forças e fraquezas. Quais são as situações que modificam seu estado emocional? Quanto tempo você leva para voltar à normalidade? Como é a sua interação com os outros? Todas essas questões são relevantes para você iniciar uma trajetória de crescimento.

Aprendizagem social

Já o desenvolvimento ocorre bastante por meio da convivência com pessoas que têm uma inteligência emocional elevada.

Experiência

Além disso, o próprio ambiente de trabalho e seus desafios ajudam a construir uma “casca”. Não por acaso, saber gerenciar emoções é mais fácil quando se tem experiência.

Qualificação profissional

Também podemos identificar a importância do treinamento. Na maioria das vezes, a carreira não pode esperar anos para melhorar os aspectos emocionais com o convívio no ambiente de trabalho e experiências profissionais.

Portanto, o caminho mais natural é buscar uma formação que acelere o processo de aprendizagem com instruções e orientações, estudos de caso, exercícios e outras práticas de desenvolvimento de competências.

Não regrida!

Ao longo da jornada, fique atento aos fatores que podem desafiar a sua inteligência emocional, até mesmo fazendo você regredir. 

Mudanças e crises pessoais e profissionais são exemplos. Além deles, podemos citar as próprias relações interpessoais e o clima no ambiente de trabalho como questões relevantes.

Quais são 5 motivos para desenvolver a inteligência emocional?

O que percebemos até aqui é a inteligência emocional como elemento decisivo para o sucesso profissional, estando ligado a identificar e lidar com as próprias emoções aos níveis individual e social. Porém, encontramos outros diversos motivos para desenvolver essa habilidade.

1. Influenciar o resultado das demais competências

O estado emocional do indivíduo afeta o desempenho de suas competências técnicas e comportamentais. Basta imaginar que, em muitas situações, as pessoas deixam de atuar com qualidade por estarem com raiva ou medo.

No caso das soft skills, muitas vezes as habilidades ligadas à colaboração, como trabalho em equipe e comunicação, são as mais afetadas. Assim, como os desafios de hoje exigem uma atuação conjunta, a pessoa deixa de contribuir adequadamente para com o time.

2. Tomar decisões racionais

A tomada de decisões também é bastante afetada. Ao ser dominado pelas emoções e “explodir”, é bastante improvável que você consiga entender as circunstâncias que envolvem um problema e fazer a escolha mais adequada.

Ademais, você terá uma postura que vai na contramão das tendências de liderança. Afinal, cada vez mais os danos e indicadores de desempenho exercem um papel relevante na tomada de decisões, com o propósito de afastar paixões e deixar o processo mais objetivo.

3. Ser capaz de inspirar e transmitir segurança aos demais

Outra tendência relevante é exercer uma liderança pela inspiração. Aqui, nossas capacidades de autoconhecimento, autoconfiança, resiliência, automotivação, empatia, etc. servem de modelo e dão segurança de que o comandante está levando a tripulação para o caminho certo, mantendo o foco no objetivo.

Sem contar que a postura e as ações do líder têm grande impacto para criar um ambiente de trabalho ameno. Se o chefe é alguém descontrolado e pode sair de si a qualquer momento, certamente a equipe não estará nada confortável com a situação.

4. Garantir o próprio bem-estar

Reagir de modo desproporcional às circunstâncias e permanecer por longos períodos em um estado de espírito de raiva, medo, ansiedade, angústia, etc. não são aconselháveis do ponto de vista do bem-estar. Com o passar do tempo, a conta chegará com problemas de saúde ligados ao estresse.

Novamente, a falta de inteligência emocional também gerará reflexos para os outros. O personagem que sempre está fora do normal produz conflitos desnecessários e influencia a experiência de trabalho dos outros.

5. Viver em um mundo de mudanças constantes

A inteligência emocional é uma habilidade necessária no mundo em que vivemos. Cada vez mais, os avanços científicos e tecnológicos intensificam o cenário de mudanças rápidas e constantes. Portanto, a todo momento, somos desafiados a nos adaptar e melhorar nosso desempenho.

Além disso, nossos clientes convivem com o imediatismo das soluções digitais e nos cobram por níveis mais elevados de qualidade e agilidade nos serviços, não é mesmo? Portanto, o autocontrole é fundamental para lidar com os desafios atuais. Tenha paciência!

Aqui na SOAP, podemos ajudar você a desenvolver essa habilidade comportamental e diversas outras que formarão um kit de sobrevivência no mercado de trabalho. No curso Comunique-se, abordamos as principais soft skills da atualidade, como criatividade, inteligência emocional, comunicação empática e assertividade.

A proposta é que, ao final da formação, você saia um profissional capaz de exercer uma influência positiva sobre si mesmo e sobre os demais. Além disso, você terá mais instrumentos para lidar com desafios, mudanças, apresentações desafiadoras e situações estressantes, como falar em público, reuniões, crises, tarefas urgentes e conflitos no trabalho.

Sendo assim, a inteligência emocional será uma ferramenta à sua disposição para ter melhores resultados pessoais e profissionais. Aliás, você será um líder ainda melhor e será capaz de inspirar a sua equipe.

Para conhecer o curso, acesse a página oficial do Comunique-se! Além disso, aproveite sua visita e saiba mais sobre o curso SOAP Confiança para toda sua empresa.

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