Entenda a importância de conhecer as tendências e novidades do mercado
Em um mercado cada vez mais dinâmico e competitivo, se manter atualizado sobre as principais tendências e novidades é a chave para todo profissional que quer garantir sua relevância. E essa é justamente a proposta do lifelong learning, termo que em português significa aprendizagem contínua.
Investir em um desenvolvimento constante é importante por diferentes motivos. Por exemplo, conhecer novas tecnologias, processos e metodologias que surgem dia após dia auxiliar os profissionais de diferentes segmentos a se adaptarem com mais facilidade às rápidas transformações do mercado.
O aprendizado contínuo também estimula a criatividade e a inovação, uma vez que ao aprender coisas novas, você pode ter contato com diferentes ideias e perspectivas.
Essa também é uma forma de ampliar sua rede de contatos profissionais, facilitando a troca de conhecimentos e até mesmo garantindo novas oportunidades, seja para a participação em eventos/ cursos ou para novos trabalhos.
Por fim, o aprendizado contínuo contribui para o crescimento pessoal, promovendo habilidades como pensamento crítico, resolução de problemas, gerenciamento de tempo, liderança e resiliência.
Do ponto de vista das empresas, o lifelong learning também promove inovação e competitividade. Afinal, ter funcionários que estão constantemente aprendendo sobre as novidades do mercado se tornam mais capazes de gerar novas ideias e soluções, além de garantir que a empresa esteja à frente das principais mudanças, garantindo vantagem competitiva para a organização.
Os profissionais também tendem a valorizar as empresas que não só incentivam, como investem no crescimento e desenvolvimento dos colaboradores. Consequentemente, esses são fatores que ajudam na redução da rotatividade e na atração de talentos qualificados.
Vale destacar, ainda, os ganhos para a cultura organizacional. Ainda atrelado ao tópico abordado no parágrafo anterior, empresas que promovem o aprendizado contínuo garantem uma reputação positiva no mercado, atraindo clientes e potenciais colaboradores.
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Quando se fala em lifelong learning, logo vem à mente o desenvolvimento de hard skills, ou seja, habilidades mais técnicas relacionadas a demandas específicas. No entanto, o aprendizado contínuo também tem relação com as soft skills, as chamadas habilidades socioemocionais ou comportamentais, igualmente importantes para o mercado de trabalho.
Uma pesquisa da Infojobs realizada em 2022, por exemplo, aponta que para 77,2% dos profissionais de Recursos Humanos, as hard e soft skills possuem a mesma importância nos processos seletivos.
Diversas podem ser treinadas, entre elas: comunicação, liderança, capacidade de resolução de problemas e gestão de projetos. O compromisso com o lifelong learning ainda reforça soft skills como adaptabilidade, resiliência e a capacidade de aprender de forma autônoma.
Todas essas características são altamente valorizadas no mercado de trabalho, pois indicam a capacidade de um indivíduo de enfrentar novos desafios e evoluir junto com as demandas do mercado.
O termo lifelong learning existe, pelo menos, desde a década de 70. Mas, com os avanços nos estudos sobre Educação, o conceito ganhou mais notoriedade. Na última década, a organização chamada Lifelong Learning Council Queensland (LLCQ) definiu quatro pilares:
Este pilar refere-se à busca por sabedoria, independentemente do método, e ainda vai além disso: está atrelado ao prazer pelo aprendizado, à curiosidade e ao pensamento crítico.
O fazer aborda a busca para que o conhecimento se torne, de fato um hábito. Existem diferentes métodos para alcançar isso, mas o importante nesse pilar é encontrar o que mais se adequa ao seu estilo e trabalhar no desenvolvimento de uma rotina de estudos eficiente.
O relacionamento e troca de ideia com outras pessoas ajuda a tornar o processo de aprendizagem mais prazeroso e produtivo. E é justamente isso que esse pilar propõe: a interação com outros indivíduos que estejam na jornada do lifelong learning.
Esse é um pilar quase filosófico. Ele traz a ideia de que “é preciso aprender a ser”. Simplificando, a ideia é que cada indivíduo precisa desenvolver sua autonomia para aprender coisas novas, ou seja, ser responsável por seu próprio aprendizado.
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A tecnologia está transformando diferentes aspectos da sociedade, incluindo nossas formas de aprender. Para o lifelong learning, a tecnologia é uma facilitadora e tem impulsionado o aprendizado contínuo. Ela ajuda a tornar o aprendizado mais acessível, personalizado, eficiente e envolvente.
Plataformas de e-learning, como Coursera, Udemy, edX e Khan Academy, por exemplo, oferecem cursos online sobre uma ampla variedade de tópicos. As formações podem ser acessadas por qualquer pessoa com conexão à internet e há opções pagas e gratuitas. Os cursos frequentemente incluem vídeos, quizzes, fóruns de discussão e materiais de leitura, permitindo uma experiência de aprendizado interativa e completa.
Ainda nessa linha, a disponibilidade de cursos e materiais diversos em formato mobile permite que as pessoas aprendam em qualquer lugar e a qualquer momento por meio de seus smartphones. Aplicativos, podcasts educativos, e-books, jogos e vídeos no YouTube são algumas das formas existentes que facilitam o acesso ao conhecimento de maneira conveniente e flexível.
Já os sistemas de aprendizado baseados em inteligência artificial (IA) ajudam personalizar o conteúdo e os métodos de ensino de acordo com as necessidades e preferências individuais de cada pessoa. Outras tecnologias, como Realidade Aumentada (AR) e Realidade Virtual (VR) oferecem experiências de aprendizado imersivas que podem ser extremamente eficazes para treinamento prático e simulações.
Agora que você já entendeu que investir no lifelong learning é uma abordagem estratégica para garantir o seu crescimento pessoal e profissional. Aqui estão algumas dicas para fazer isso de maneira eficaz:
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São diferentes opções de treinamentos disponíveis, como liderança, storytelling, comunicação interpessoal, ferramentas digitais e formação de facilitadores.
Já são mais de 70 mil pessoas treinadas em 70 das 100 maiores empresas do Brasil, incluindo nomes como Claro e GSK.
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