A comunicação é uma das habilidades mais desejadas no mercado e um pilar fundamental para desenvolver mulheres no ambiente corporativo. Confira!
No ambiente corporativo, a comunicação desempenha um papel fundamental para o sucesso de qualquer profissional, independentemente do gênero. No entanto, é inegável que as mulheres enfrentam desafios adicionais.
Elas tendem a ser mais mal interpretadas e julgadas por sua postura, estilo e até por seus discursos. Como destaca Renata Catto, diretora de Negócios da SOAP e especialista em liderança feminina, a mesma forma de comunicação pode ser percebida de maneiras diferentes em homens e mulheres.
“Se é um homem falando firme, ele é considerado assertivo, já a mulher é grossa. Quando um homem age de forma empática, ele é querido e fofo, mas a mulher é fraca.”
Se você é mulher e trabalha fora, provavelmente já se viu protagonizando injustiças como essa. São muitas as que relatam serem mal interpretadas devido a estereótipos arraigados e preconceitos existentes na sociedade.
A postura física das mulheres muitas vezes também é alvo de julgamentos injustos, afetando a forma como elas são tratadas e avaliadas no ambiente corporativo, prejudicando seu crescimento e desenvolvimento profissional.
A segunda edição do estudo “A Mulher na Comunicação – sua força, seus desafios”, realizado pela Aberje, aponta a desigualdade de tratamento entre os gêneros como um dos cinco principais problemas enfrentados pelas mulheres nas organizações.
Não bastasse isso, levantamento realizado em 2021 pela plataforma Todas Group aponta que 80% das funcionárias não se sentem sequer ouvidas pelo chefe.
Neste artigo, exploraremos a importância da comunicação assertiva para desenvolver mulheres no ambiente corporativo e como desenvolver essa habilidade.
Estereótipos, julgamentos parciais, dificuldade de serem ouvidas. Todos esses problemas que, direta ou indiretamente, passam pela comunicação: verbal e não verbal.
É claro que todas essas questões não são culpa das mulheres, mas fruto de uma cultura complexa e enraizada na sociedade há séculos.
Portanto, não dá para acreditar que a responsabilidade de mudar essa realidade está só nas mãos delas, nem que isso será possível apenas mudando a forma de se comunicar. Por melhor que uma mulher se comunique, ela ainda está sujeita a enfrentar esses desafios.
No entanto, em um mercado de trabalho ainda muito avesso à presença feminina (especialmente em cargos de gestão e liderança), quanto mais armas a seu favor a mulher tiver, mais chances ela tem de sobreviver nesse cenário.
É nesse sentido que a comunicação assertiva entraa como aliada para desenvolver mulheres no ambiente corporativo. A especialista Renata Catto defende essa habilidade (soft skill) como um dos principais pilares para o aprimoramento de carreiras femininas.
“Com a comunicação assertiva e adequada, ela pode minimizar esses julgamentos que vêm de percepções já rotuladas.”
Uma comunicação assertiva permite que as mulheres expressem suas opiniões, ideias e necessidades de maneira mais clara, direta e respeitosa, fortalecendo sua presença e influência no ambiente corporativo. Além disso, diminui as chances de ruídos na mensagem.
Se a comunicação assertiva é um pilar para desenvolver mulheres no ambiente corporativo, elas devem dar importância ao desenvolvimento dessa habilidade. Na verdade, vale destacar que se trata de uma habilidade tão importante quanto saber uma segunda língua ou um conhecimento técnico.
Diversas pesquisas têm apontado que saber se comunicar é uma das habilidades mais valorizadas por empregadores, não somente em cargos de liderança, mas também em outros níveis de hierarquia.
Saber se comunicar significa saber expressar seus pensamentos, sentimentos e opiniões de forma clara, direta e respeitosa, sem violar os direitos dos outros. É sobre ser mais assertivo em seus discursos.
Algumas estratégias práticas podem ser adotadas para desenvolver uma comunicação mais assertiva são:
Sabemos que objetividade pode ser facilmente confundida com grosseria se não soubermos usar as palavras corretas, especialmente quando se é mulher. Mas ainda assim a objetividade é amiga número um da assertividade, basta, fale apenas o necessário.
Esse é um dos principais segredos para evitar justamente esse estereótipo de “grossa”. Colocar-se no lugar do outro e entender qual linguagem é mais adequada e também o tom de voz correto é fundamental.
A comunicação não verbal é tão importante quanto a comunicação verbal. Ter boa postura é importante para demonstrar segurança e autoridade, não apenas em reuniões e palestras, mas em qualquer situação social.
Estamos falando mais do que manter a coluna ereta, é também sobre olhar as pessoas nos olhos, não andar pelos corredores com nariz em pé nem com a cabeça abaixada.
A comunicação assertiva precisa ser empática. É importante saber observar e escutar a pessoa (ou pessoas) que recebem nossa mensagem, para entender como elas estão reagindo e adequar-se ao contexto.
A falta de sensibilidade é inimiga de uma boa comunicação. Isso passa por vários aspectos, desde usar uma linguagem adequada ao público, até perceber as reações dos outros ao seu discurso.
Falar sem pensar, além de te deixar mais suscetível a julgamentos preconceituosos, pode resultar em ruídos de comunicação. Pensar antes de falar, torna seu discurso mais embasado e pertinente.
Por isso, é importante praticar a habilidade de não se deixar levar por emoções, mesmo em situações de injustiça ou estresse.
Desenvolver habilidades de comunicação pode trazer uma série de benefícios significativos para as mulheres.
Na mesma medida que problemas de comunicação podem ser mais desafiadores para elas, uma vez que seja aprimorada, essa habilidade pode render muitos frutos, como:
A comunicação assertiva ajuda a minimizar mal-entendidos. As mulheres que dominam essa habilidade são capazes de expressar suas ideias, pensamentos e emoções de forma mais clara, evitando ambiguidades e interpretações equivocadas.
Isso facilita a compreensão mútua e contribui para um diálogo mais eficaz. Sem falar que uma comunicação impecável vai dificultar muito a vida de qualquer um que tente derrubar uma mulher no ambiente de trabalho.
A comunicação assertiva permite que as mulheres estabeleçam limites saudáveis em seus relacionamentos pessoais e profissionais. Elas podem expressar suas necessidades e ter mais facilidade em dizer “não” quando necessário.
Isso promove o respeito e evita que elas sejam sobrecarregadas ou exploradas pelos outros.
Boa comunicação contribui para a construção de uma imagem pessoal positiva e confiante. Mulheres que se comunicam assertivamente são vistas como seguras, respeitáveis e confiáveis.
Elas demonstram autoconfiança, autoestima e autorrespeito, o que pode influenciar positivamente como são percebidas e tratadas pelos outros. Isso pode ajudar no avanço de suas carreiras e na criação de relacionamentos.
Sim, a comunicação também abre portas para mais oportunidades profissionais. Afinal, saber se comunicar é uma das habilidades mais desejáveis em líderes atualmente.
As mulheres que se expressam de maneira clara e confiante são mais propensas a serem ouvidas e levadas a sério em ambientes de trabalho, negociações e outras situações. Elas também podem ter mais chances de conquistar uma promoção.
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