E mais: confira outros conteúdos que podem te ajudar a se preparar para os novos desafios do mercado de trabalho
A Educação Corporativa é aliada daqueles que desejam se aprofundar em temas para o dia a dia no trabalho. E diferentes recursos podem ajudar o profissional a ter mais autonomia sobre seu processo de aprendizagem.
Um deles, por exemplo, são os livros sobre Educação Corporativa. Por meio da leitura, é possível conhecer diferentes temas e adquirir novos conhecimentos.
Mas, para Érika Barros, head de produto da SOAP, é importante mesclar diferentes fontes de aprendizado para se alcançar uma formação mais completa.
Segundo ela, o ideal é buscar não apenas livros, mas cursos, palestras, eventos e até mesmo filmes para se alcançar um entendimento mais amplo sobre o assunto que deseja conhecer.
Leia também: O que é Educação Corporativa? Veja exemplos práticos para se inspirar
Ou seja, além dos livros sobre Educação Corporativa, os profissionais devem se manter atentos a outras possibilidades que possam os ajudar a alcançar diferenciais competitivos relevantes para seus campos de atuação.
Neste artigo, veja recomendações de livros que podem te ajudar a desenvolver expertises (técnicas ou comportamentais) fundamentais para o mercado de trabalho atualmente.
Mas antes da lista de livros, vale entender um pouco mais a importância de incluir a literatura como ferramenta de aprendizado na Educação Corporativa.
Na década de 90, os psicólogos Morgan McCall, Robert Eichinger e Michael Lombardo criaram a metodologia 70/20/10. Também conhecida como “Learning Model”, a metodologia propõe que o processo de aprendizagem ocorre a partir de uma combinação percentual de três formas de aprendizado:
Os livros auxiliam, justamente, nesse modelo de aprendizado por conta própria, sendo este um dos principais benefícios da literatura: a possibilidade de adotar uma filosofia de aprendizado contínuo, atualmente conhecida como lifelong learning.
Ou seja, o indivíduo passa a adotar uma postura mais proativa sobre sua formação, não se limitando apenas à educação formal.
Além disso, é uma ótima forma de desenvolver o senso crítico. Afinal, os livros induzem os leitores a refletirem sobre seus conteúdos e exigem um poder de interpretação mais apurado.
Todo esse processo tende acontecer de forma individual, mesmo nos casos das leituras coletivas, cabendo a cada um racionalizar sobre o conteúdo sem interferência da opinião alheia.
Outros benefícios ainda podem ser citados, como estímulo à criatividade, possibilidade de exercitar o cérebro, melhoria na concentração e memorização, ampliação de vocabulário, melhoria na habilidade de escrita, entre outros.
Agora que você já entendeu um pouco melhor como os adultos aprendem e o motivo pelo qual a literatura pode ser benéfica para os estudos sobre Educação Corporativa, veja os livros recomendados pela head de produto da SOAP, Érika Barros:
Escrito por Conrado Schlochauer, esse livro propõe uma reflexão sobre o papel do aprendizado contínuo em um mundo cada vez mais volátil e marcado por grandes mudanças. Para o autor, aprender é a única habilidade capaz de transformar a vida de uma pessoa e é a única maneira de acompanhar a transformação do mundo.
O livro também aborda o outro lado dessa história: ou seja, a dificuldade que as pessoas têm hoje em dia de focar e dedicar um tempo da vida para o aprendizado.
O autor propõe que os indivíduos retomem o controle de seu processo de aprendizado, nos distanciando da antiga concepção de que só somos capazes de aprender algo quando tem alguém nos ensinando.
Mais uma obra de Conrado Schlochauer. Neste livro, ele aborda os desafios impostos por novas narrativas, tecnologias, conceitos e realidades. Além disso, apresenta o conceito de core skills, entendidas como habilidades do coração.
São exploradas dez dessas habilidades: aprendizagem, autenticidade, comunidade, confiança, coragem, criatividade, curiosidade, empatia, equilíbrio e influência. Cada capítulo se aprofunda em uma das core skills, trazendo histórias, conceitos, estudos de caso, ferramentas e dicas práticas de desenvolvimento.
Ao longo desse livro, Adam Grant explora a arte de repensar: aprender a questionar as opiniões e a abrir a mente das outras pessoas, o que pode nos levar à excelência no trabalho e à sabedoria na vida.
A inteligência, segundo o autor, geralmente é vista como a capacidade de pensar e aprender. Mas em um mundo em rápida mudança, há outro conjunto de habilidades cognitivas que podem ser mais importantes: a capacidade de repensar e desaprender.
Para Grant, a maioria das pessoas prefere o conforto da convicção ao desconforto da dúvida. Geralmente, só damos ouvidos às opiniões que confirmam as nossas, descartamos ideias que nos façam pensar muito e vemos o desacordo como uma ameaça.
O autor reflete sobre como abraçar a alegria de estar errado e incentiva o aprendizado contínuo. O livro aponta com clareza e bom humor que é possível ter a mente aberta sem perder o poder de convencimento nem a autoconfiança.
Em “Inteligências Múltiplas: a teoria na prática”, Howard Gardner aplica ideias fundamentais para desencadear uma revolução nos modelos tradicionais de aprendizagem. Além disso, apresenta dicas sobre como aplicar essas estratégias nas salas de aula.
Por fim, o livro de Blake Boles traz como abordagem o conceito de aprendizagem autodirigida, que está ligado a uma educação não convencional que estimula cada indivíduo a buscar suas próprias oportunidades de desenvolvimento.
Conforme citado no início do texto, outras ferramentas podem apoiar esse processo de aprendizagem. Por exemplo, relatórios e vídeos disponíveis na internet.
Érika Barros fez uma seleção de cinco conteúdos relevantes:
O boom das Inteligências Artificiais Generativas impõe um novo desafio para profissionais de diferentes áreas. Para refletir sobre o assunto, a Accenture divulgou o relatório “Reworking the Revolution”.
O documento propõe a seguinte reflexão: você está preparado para competir quando a tecnologia inteligente se juntar à engenhosidade humana para criar a força de trabalho do futuro?
Já o relatório “Reskilling Revolution” reúne dados compilados e/ou recolhidos pelo Fórum Econômico Mundial para refletir sobre o futuro do trabalho e como as pessoas devem se colocar nessa trajetória rumo a uma revolução de requalificação.
Em sua coluna, Seth Godin analisa o que chamamos de soft skills e como devemos repensar o modo como qualificamos e utilizamos nossas habilidades no mercado. Além disso, o autor nos convida a refletir sobre as habilidades reais e vocacionais e como estamos as utilizando para potencializar nossas habilidades.
Fechando as recomendações de relatórios, a Pearson apresenta um estudo sobre as habilidades do futuro e quais tendem a ser mais requisitadas no mercado em 2030. A empresa também disponibiliza um landscape interativo para quem quer se aprofundar mais sobre o tema.
Por fim, Érika recomenda dois TED Talks: “Como as escolas matam a criatividade”, com Sir Ken Robinson; e “Como aprender? A ciência da aprendizagem”, apresentado por Peter Doolittle.
As apresentações nos convidam a refletir sobre criatividade, novas metodologias de aprendizado e as habilidades do futuro.
Os exemplos acima já vão te ajudar a definir bons livros sobre Educação Corporativa. Mas para quem desejar conhecer outras alternativas, escolher livros relevantes em meio a variedade de opções existentes pode ser um desafio.
A principal dica para fazer uma boa escolha é buscar por autores que sejam referência em seus campos de atuação. Faça uma pesquisa sobre sua trajetória, o que realizou no mercado e qual o nível de intimidade e conhecimento daquele autor com o tema que está abordando.
Outro aspecto que deve ser considerado é em relação à narrativa adotada para a construção da história. Alguns livros são mais técnicos, com uma linguagem mais “engessada”, enquanto outros utilizam narrativas mais fluídas para explicar diferentes conceitos.
Estimular a produtividade e desenvolvimento dos colaboradores é um processo desafiador para muitas lideranças. No entanto, investir no crescimento dos times é fundamental para ter condições de desempenhar suas funções de maneira competitiva.
O primeiro passo para as empresas que desejam investir na Educação Corporativa é de que isso não deve ser tratado como um projeto pontual, mas como parte da rotina da organização. Ou seja, deve fazer parte da cultura da companhia.
Para os líderes que desejam conhecer mais sobre Educação Corporativa e como integrar isso dentro de suas empresas, a SOAP desenvolveu um material gratuito com as principais tendências acerca do tema.
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