Em um mercado onde existem cada vez mais profissionais qualificados, você já se perguntou o que pode fazer de diferente para se destacar diante de tanta concorrência? Muitos profissionais que trabalham na área de vendas sabem da importância de construir argumentos e um discurso persuasivo capaz de convencer.
Em um mercado onde existem cada vez mais profissionais qualificados, você já se perguntou o que pode fazer de diferente para se destacar diante de tanta concorrência? Muitos profissionais que trabalham na área de vendas sabem da importância de construir argumentos e um discurso persuasivo capaz de convencer.
No entanto, saiba que, hoje em dia, torna-se mais e mais essencial desenvolver a habilidade de “se vender” para um recrutador ou um futuro cliente, ou gestor. É para isso que serve o pitch pessoal.
Neste post, vamos explicar o que é, afinal, um pitch pessoal e qual seu papel para aqueles que desejam avançar na carreira e conquistar seus objetivos profissionais. Você também vai conferir dicas para criar o seu e encontrar seu espaço no mercado. Continue a leitura e descubra!
O pitch pessoal nada mais é do que uma apresentação que uma pessoa elabora sobre si mesmo para ser exibida a um recrutador ou gestor durante uma entrevista, ou em diversas situações profissionais. A ideia é que ela seja curta, durando entre 3 a 5 minutos e efetiva a ponto de convencer o seu ouvinte.
Para entender melhor como isso funciona, vale a pena entender um pouco de onde surgiu a ideia de pitch. A palavra pitch vem do inglês e pode ser traduzida como “lançamento” e “arremesso”. O termo começou a ser usado em vários contextos, mas podemos destacar seu uso em Hollywood.
Muitos roteiristas que sonhavam em ter seus scripts escolhidos os enviavam a grandes produtores e executivos de cinema, que acabavam não lendo o conteúdo por falta de tempo.
Nesse cenário, muitos deles davam um jeito de encontrar esses tomadores de decisão no caminho para o escritório e tinham pouquíssimo tempo para convencê-los a apostar em sua ideia.
Por isso, roteiristas precisavam resumir suas histórias em curto espaço de tempo, mas de forma convincente o suficiente para impressionar um produtor. Muitas vezes, eles tinham apenas o tempo do trajeto de elevador até o escritório para contar seu roteiro. É por isso que, hoje, muitos conhecem esse conceito como “elevator pitch”.
De uns tempos para cá, o pitch ficou popular no meio das startups, cujos fundadores precisavam de discursos rápidos, objetivos e eficientes para convencer investidores e parceiros.
O pitch pessoal precisa reforçar as habilidades e as experiências do profissional de modo a mostrar por que aquela pessoa não é só mais uma na multidão. Ao mesmo tempo, ele deve ser objetivo e sem rodeios, provando que a pessoa é ideal para ocupar uma vaga ou para liderar um projeto, por exemplo.
O pitch pessoal pode servir para diferentes momentos da sua vida profissional. Você pode usá-lo tanto para conquistar uma vaga de emprego ou para conseguir uma promoção ou convencer seu gestor de abraçar uma ideia sua. Veja alguns passos que podem lhe ajudar a elaborar o seu.
Já ouviu falar de storytelling? Construir uma narrativa é uma boa estratégia para captar a atenção das pessoas, uma vez que todo mundo gosta de ouvir uma boa história.
Logo, comece rascunhando seu pitch pessoal como uma jornada com começo, meio e fim, no caso, onde você está agora e onde gostaria de chegar. Crie uma sequência lógica e incremente com suas habilidades e talentos.
Você pode ter um pitch pessoal básico, mas pense em mudar alguns elementos estrategicamente de acordo com o contexto e as pessoas com quem está falando.
Afinal, durante uma entrevista de trabalho, existem alguns temas que são mais atraentes para recrutadores, enquanto que futuros clientes podem preferir ouvir outros aspectos.
Quando se tem pouco tempo para falar, um elemento que realmente ajuda a prender a atenção de um ouvinte é falar de conquistas e resultados efetivos.
Por exemplo, em vez de falar de uma habilidade comum como “falar inglês”, prefira “conduzir treinamentos e/ou apresentações em inglês para investidores estrangeiros”.
Pense na sua trajetória profissional e elenque os desafios que você superou, as ideias que teve e os ganhos que trouxe para as empresas.
Clichês são conhecidos como ideias e frases batidas que todo mundo fala, e eles certamente não combinam com um pitch pessoal de destaque. Afinal, o objetivo é realçar suas habilidades e o que faz de você único.
Por isso, prefira focar em informações que mostrem conteúdo e conhecimento da sua área e que vão além do superficial.
Em uma entrevista de emprego, geralmente temos mais do que 30 segundos para se apresentar. Já um modelo como o elevator pitch precisa ser muito realmente muito curto.
Pensando nisso, elabore uma versão “longa” do seu pitch pessoal, entre 3 a 5 minutos, e depois trabalhe em outras versões mais curtas, avaliando o quanto de informação pode cortar de cada uma delas.
O objetivo central é o mesmo: ressaltar suas habilidades e conquistas, “vender” seu peixe e impressionar o ouvinte.
O pitch pessoal é um aliado que vai tornar sua apresentação comum em diferentes contextos profissionais em um grande acontecimento que surpreenderá seu ouvinte. Com ele, você tem mais chances de conquistar oportunidades e se destacar no mercado.
Para acertar no pitch e desenvolver outras habilidades, investir na qualificação, especialmente em relação a soft skills como persuasão, inteligência emocional, liderança e outras, é um fator fundamental para seu crescimento e desenvolvimento profissional.
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