Saiba o que evitar em uma apresentação corporativa para ter maior autoridade
Você já parou para pensar no que não falar em uma apresentação? Muitos apresentadores se concentram apenas no que deve ser dito, mas saber o que evitar é tão importante quanto saber o que dizer.
Uma frase mal colocada pode derrubar a autoridade de quem apresenta, confundir o público ou, pior, fazer com que a mensagem passe despercebida.
É comum que muitos profissionais experientes percam a atenção da sala com uma simples frase de encerramento como “então é isso”.
E não é só no final: durante a apresentação inteira, o uso de frases vazias ou expressões que enfraquecem a mensagem pode comprometer tudo.
Abaixo, confira dicas sobre o que não falar em uma apresentação corporativa.
Ao usar expressões como “acho que” ou “talvez isso funcione”, você transmite insegurança e falta de domínio do conteúdo.
Em apresentações, é frequente que líderes que dominem o tema sabotem sua fala usando frases que diminuem sua autoridade e o impacto do discurso.
Portanto, substitua frases como “acho que essa solução pode funcionar bem” para “essa solução foi pensada para resolver o problema X de forma eficiente.”
A diferença está no posicionamento. Quem lidera precisa transmitir decisão. E isso não significa ser inflexível, mas deixar claro que sabe onde está e para onde quer levar a audiência.
Essas expressões são comuns em conversas informais, mas comprometem uma apresentação profissional. Elas são usadas para preencher silêncios ou buscar validação, e tiram o foco do conteúdo.
Exemplos como “né?”, “tá?”, “entendeu?”, “ok?” e “tipo assim…” não agregam valor à mensagem, mas tiram o foco do conteúdo e reduzem a autoridade do apresentador.
Ao invés de “essa é a nossa proposta, ok?”, substitua por “essa é a nossa proposta. Ela se baseia em dados e resultados obtidos”.
Silêncios bem usados são mais poderosos do que preenchimentos automáticos.
“Ããã”, “ééh”… Além de prejudicar a fluidez, esses sons e expressões revelam falta de preparação. É perceptível para a audiência.
Em vez disso, use pausas, respire e olhe para o público. Isso mostra controle e confiança!
4. Gerúndios desnecessários
O gerúndio excessivo e aplicado de forma errada pode deixar a fala confusa e artificial.
Frases como “eu vou estar falando”, “vocês vão estar vendo” são vícios de linguagem que deixam a fala artificial e truncada.
Em vez de dizer: “vamos estar explicando os resultados…”, diga: “vamos explicar os resultados…”
Parece simples, mas esse ajuste deixa a comunicação mais direta e com ritmo mais natural.
“Subir para cima”, “adiar pra depois”, “entrar pra dentro”… Essas expressões são vícios de linguagem que soam como descuido.
Em apresentações de negócios, o vocabulário deve estar alinhado com a proposta do momento.
Um líder que repete ideias sem necessidade transmite despreparo. Lembre-se que menos é mais!
Em apresentações, é comum ouvirmos “o gráfico está aí, é autoexplicativo”. Mas nenhum gráfico se explica sozinho. Sem interpretação, ele vira apenas uma imagem.
Prefira dizer, portanto: “este gráfico mostra que em três meses tivemos um aumento de 30% nas vendas, o que indica um crescimento acelerado.”
Esse tipo de leitura ativa mostra que você domina os dados e conduz a narrativa.
E vai além: mostra respeito pelo tempo da audiência, que não precisa adivinhar o que você quis dizer.
“Então é isso”. “Obrigado”. Frases que encerram uma apresentação, mas não mobilizam.
O final de uma apresentação é a hora de deixar uma última impressão. Então, use esse momento com intenção. Em vez de encerrar de forma vaga, proponha um próximo passo, uma chamada para ação (CTA):
“Vamos agendar a reunião para discutir o piloto ainda essa semana?” Ou “Baixe o material e comece a aplicar a proposta.”
Uma boa apresentação leva o público a uma ação. Sem isso, é apenas mais uma conversa.
Por esse motivo, finalize com provocações, perguntas ou chamada para ação (CTA) que estimulem o engajamento e a continuidade da apresentação.
Oratória não é apenas sobre falar bem. É sobre saber quando falar, como falar e, principalmente, o que evitar.
É por meio da fala que uma liderança se estabelece, direciona e mobiliza, por exemplo. Quem domina essa habilidade, além de transmitir informações, conduz a audiência a uma ação. Por isso, é preciso treinar oratória!
A prática ajuda a eliminar vícios, melhora o uso de pausas e fortalece a presença. É possível treinar sozinho, gravando a própria apresentação ou praticando com colegas. Mas o apoio de especialistas acelera esse processo.
Outro ponto fundamental é a escuta. Saber ler a audiência permite ajustar o ritmo, mudar a abordagem e manter o foco de quem está assistindo. Quem apresenta bem, sabe ouvir bem.
Isso se reflete, inclusive, na adaptação de linguagem conforme o perfil do público. Falar para o time técnico exige outra abordagem do que falar para o time de vendas, por exemplo.
Saber o que não falar em uma apresentação ajuda a manter a mensagem no trilho certo.
Pequenas frases têm grande impacto. E uma apresentação corporativa bem conduzida pode ser o ponto de virada em uma negociação, um projeto ou uma carreira.
Por isso, invista em comunicação com intencionalidade. E, se você lida com o desenvolvimento de líderes na sua empresa, pense em como esses pequenos ajustes podem refletir no desempenho de todo o time.
Saber o que não falar em uma apresentação é apenas o começo. Com o treinamento SOAP Apresentações, você e seu time vão aprender a:
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