Diversidade e inclusão é um tema cada vez mais discutido em diversos ambientes.
Diversidade e inclusão é um tema cada vez mais discutido em diversos ambientes. Diante disso, muitas pessoas buscam informações sobre como fazer uma apresentação inclusiva e permitir que mais pessoas tenham acesso à informação.
Ser inclusivo significa identificar as possíveis barreiras à compreensão do conteúdo e encontrar soluções para eliminar obstáculos. É um exercício de empatia, no sentido de imaginar os possíveis empecilhos para o entendimento sob a perspectiva do outro.
Neste conteúdo, selecionamos dicas de como você pode melhorar as apresentações profissionais com boas práticas de acessibilidade. Continue a leitura!
Apresentação inclusiva, é um meio de eliminar barreiras entre o público e o conteúdo, fazendo com que a mensagem chegue a todos. Por isso, envolve tanto a preparação do material como a forma de se comunicar.
Em grande parte, a acessibilidade é voltada para a pessoa com deficiência. Condições ligadas às deficiências física, auditiva e visual, por exemplo, podem ser um entrave entre o público e a mensagem que desejamos passar.
No entanto, muitas práticas de acessibilidade melhoram o material para todo mundo. Cores contrastantes, tamanho das fontes, apresentação em alto e bom tom são alguns exemplos.
A diversidade e inclusão pode ser pensada sob o ponto de vista ético, de oferecer igual consideração e respeito a todos. Junto a isso, há razões profissionais para introduzir a acessibilidade.
Hoje, a probabilidade de alguém necessitar dessas adaptações é elevada. Dificuldades ligadas à visão e audição, por exemplo, são bastante comuns e existem em diferentes graus.
Aliás, segundo dados do IBGE, há cerca de 17 milhões de pessoas com deficiência no Brasil. Ter uma apresentação inclusiva é uma forma de ampliar o público dos produtos, projetos e ideias, que desejamos comunicar.
Para tornar a apresentação mais inclusiva, precisamos analisar a preparação do conteúdo e do apresentador. As dicas para melhorar o material são as seguintes.
As fontes usadas nos slides são maiores que nos textos em geral. Normalmente, o corpo tem no mínimo o tamanho 24, e os títulos são maiores ainda. Uma dica é testar em televisores e projetores, em vez de apenas na tela de monitores e notebooks.
O contraste entre as cores é importante para minimizar barreiras à visão. Uma boa prática é fazer a análise das cores de textos, planos de fundos, linhas e outros elementos para alcançar os resultados “AA” e “AAA”, que são altos padrões de acessibilidade.
As diferenciações também podem ser feitas com soluções de design. Por exemplo, em vez de dois círculos com cores diferentes, podemos usar um círculo e um quadrado. Diferenciar linhas, formas, gráficos, ícones e pontos são opções.
O material pode ser disponibilizado em diferentes formatos, como vídeo, imagem e áudio. Em muitos casos, vale a pena a tradução para LIBRAS, especialmente quando o material é aberto a um público amplo.
As práticas para construir um slide mais adequado são complementadas com a atitude do apresentador. Veja algumas mudanças.
A entonação do apresentador deve ser usada para alcançar mesmo as pessoas que estão mais longe. É importante treinar essa elevação da voz e o uso do microfone para estar preparado.
As pessoas com alguma deficiência auditiva, muitas vezes, vão buscar um complemento para compreender melhor o conteúdo na visão. Por isso, é importante estar de frente e deixar que a plateia enxergue o movimento da sua boca.
Ao apresentar os slides, você pode usar a técnica de descrever o que está na tela. Isso ajuda a compreensão de quem tem dificuldades para enxergar, assim como mostra sua intenção em cada página.
Comece pelo geral e vá para o específico. Um gráfico, por exemplo, pode ser descrito inicialmente pelo formato (formato de pizza, dispersão em uma área, retângulo com barras etc.), elementos (o significado das linhas e pontos) de dados (informações, números e estatísticas).
Para finalizar, um ponto importante é observar a audiência antes de realizar interações e dinâmicas. Pessoas com deficiências físicas e motoras podem não conseguir realizar as atividades propostas. Por isso, é importante conhecer o público antes de propor algo para o grupo.
Com pequenos cuidados na produção e apresentação do conteúdo, conseguimos ter um ótimo impacto. E uma apresentação inclusiva abre espaço para que mais pessoas tenham acesso ao conteúdo. Por isso, o investimento vale a pena.
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