Syd Field, histórias e apresentações

Syd Field, famoso autor de livros e professor de roteiro cinematográfico, faleceu domingo (17), nos Estados Unidos, aos 77 anos.

Treinamento SOAP
12/07/2016
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Syd Field, famoso autor de livros e professor de roteiro cinematográfico, faleceu domingo (17), nos Estados Unidos, aos 77 anos. Ao longo de décadas de trabalho na indústria cinematográfica, colaborou com quase todos os grandes estúdios de Hollywood e teve participação, como escritor ou consultor, em séries e filmes. Seu livro “Os Fundamentos do Roteirismo (Screenplay)”, de 1979, é chamado “Bíblia do Roteiro” por muitos.

Nos últimos anos, Syd Field estava dedicado às palestras e cursos de roteiro. Ele revolucionou as bases teóricas para roteiros (scripts) com a chamada “Estrutura em 3 Atos”, dividida em:

  • Apresentação;
  • Confrontação;
  • Resolução.

Outra contribuição decisiva de Syd Field foi a descrição do “plot point” — o ponto de virada. Com o uso do ponto de virada, a ação muda de rumo inesperadamente e colocamos o personagem numa situação inteiramente nova e inusitada.

As teorias de Syd Field influenciaram a criação de histórias não só para o cinema, mas também literatura e teatro, afetando os aspectos fundamentais da narrativa moderna. Em relação às apresentações, não poderiam ser diferente.

Aqui, na SOAP, utilizamos regularmente algumas das teorias dele, como a estrutura de 3 Atos, para a criação de roteiros das apresentações corporativas. Neste conteúdo, vamos mostrar como aplicar essa teoria em apresentações. Confira!

Teoria dos 3 Atos aplicada em apresentações

Ato 1

Definitivamente, o Ato 1 não é dedicado a falar sobre você ou sua empresa, trazendo o famoso “Quem Somos”. É o momento de despertar a atenção da audiência.

Isso requer criar uma conexão emocional com o público, sendo ideal para ambientar a história, criar um cenário e, o mais importante, apresentar as dificuldades ou problemas enfrentadas pela audiência no tema a ser explorado na apresentação. Empatia é tudo!

Ato 2

O Ato 2 é dedicado ao desenvolvimento da história, à sustentação daquilo que foi proposto no Ato 1. É o momento de gerar entendimento e manter a atenção da audiência.

Assim, é preciso explorar os conflitos e as consequências do cenário apresentado no Ato 1, as informações que sustentem e expliquem o argumento inicial.

Ato 3

É hora de conquistar a adesão da audiência. Para isso, é preciso caminhar em direção ao clímax da história ao trazer a resolução para tudo o que foi proposto e desenvolvido nos Atos 1 e 2.

Deu para perceber que a aplicação das técnicas eternizadas por Syd Field ajudam a criar apresentações com roteiros bem estruturados, personagens cativantes, clímax e, o mais importante, histórias que façam sentido para a sua audiência, não é mesmo?

Gostou do conteúdo? Aproveite e aprofunde seu conhecimento na criação de roteiros para apresentações com nosso artigo: Roteiro de apresentações: entenda a importância do bom planejamento!

fundo preto com os personagens "Wood e Garfinho" de Toy Story ao fundo e o seguinte texto: "Afinal o que é Storytelling"


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