Storyselling: a arte de contar histórias que vendem

O storyselling é um poderoso instrumento de argumentação e narrativa para atrair maior audiência e estimular a conversão de venda por meio de uma conexão afetiva com o público.

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16/07/2021
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O storyselling é um poderoso instrumento de argumentação e narrativa para atrair maior audiência e estimular a conversão de venda por meio de uma conexão afetiva com o público.

A evolução do consumo levou à necessidade de se conectar mais profundamente com a audiência. Por isso, usar técnicas de storytelling e storyselling para criar uma apresentação única e memorável pode colocar sua empresa em vantagem.

Os consumidores já não se satisfazem com as primeiras ofertas que veem pela frente e querem saber mais sobre a empresa antes de se decidirem pela compra.

A estratégia de contar histórias que vendem tem uma abordagem leve, descontraída, mas envolvente e relevante.

Neste post, você vai saber o que é o storyselling e como essa técnica se conecta e se diferencia do storytelling. Continue lendo, veja os benefícios de usar dessa ferramenta para alavancar negociações, potencializar o discurso de venda e estruturar um storyselling vencedor na sua empresa!

O que é e como funciona o storyselling?

A técnica de storyselling que traduzida significa venda de uma história, consiste em um recurso usado no marketing para atrair a audiência ao contar, de forma leve e natural, sobre a empresa, seus produtos ou serviços.

Com a narrativa escrita espera-se que o público perceba os benefícios de dar preferência à empresa. Entretanto, o storyselling vai muito além de apenas fazer a divulgação de um negócio e tem como objetivo principal, cativar e envolver o leitor.

O enredo criativo e personalizado, por vezes divertido, traz elementos que sejam interessantes de o público conhecer, sem causar desconforto. Até mesmo as informações mais técnicas podem ser transmitidas de modo mais agradável. 

Embora o storyselling seja usado como um instrumento de atração, sua perspectiva de médio prazo se concentra na conversão.

O conteúdo deve mexer com a emoção do leitor, motivando a ação de compra por meio de um ou mais gatilhos mentais. A conexão entre o leitor e a empresa se desenvolve a partir do momento que ele percebe esses aspectos — escassez, urgência, autoridade, prova social, novidade, relação entre dor e prazer — e entende que a empresa oferece o que ele precisa.

O storyselling funciona, portanto, como um meio de despertar no leitor a ideia de necessidade sem obrigá-lo a fazer negócio com a empresa. Ao contrário, os argumentos devem ser pensados para impulsionar as decisões de compra de maneira intuitiva e natural.

fundo preto com os personagens "Wood e Garfinho" de Toy Story ao fundo e o seguinte texto: "Afinal o que é Storytelling"

Qual a conexão e diferença dessa técnica para o storytelling?

Apesar de semelhantes na grafia, as diferenças entre storytelling e storyselling estão, essencialmente, no objetivo final de cada narrativa. Enquanto o storytelling é conhecido como a arte de contar histórias, o storyselling se concentra nas vendas através de uma narrativa.

Entretanto, elas se conectam, pois, um bom storytelling pode servir de base para a construção de um storyselling envolvente. Pelas histórias, o cérebro humano tende a se conectar mais facilmente, associado a experiências e emoções.

Desde os primórdios, as histórias criam laços afetivos e se mantêm na memória das pessoas. Com isso, as lembranças retidas ajudam a estabelecer o vínculo com uma determinada marca, levando à decisão de compra.

Os quatro elementos do storytelling —– personagem, ambiente, conflito e mensagem —– servem de base para a construção de um storyselling bem estruturado. Com o fator emocional do storytelling, é possível chamar o leitor para uma ação sem que ele se sinta obrigado a tomar uma decisão.

Quais os benefícios de usar o storyselling como estratégia de vendas?

As vendas diretas e técnicas podem causar um efeito reverso e distanciar o público da marca. Ninguém deseja se relacionar com a empresa que insiste, de modo maçante para que o consumidor decida de forma imediata.

Com tanta concorrência é preciso se diferenciar e envolver o público-alvo para que aja de acordo com suas necessidades e preferências. As estratégias empregadas no storyselling utilizam uma narrativa menos invasiva e mais envolvente. Desse processo podem surgir benefícios significativos, como:

  • humanização da marca — uma história bem construída gera maior conexão com leitor e estabelece uma relação mais humanizada e próxima;
  • despertar de emoções — as histórias conseguem envolver, emocionar e cativar, o que funciona no storyselling como um gatilho para a criação do vínculo;
  • geração de confiança – se em vez de apresentar a empresa de um modo técnico e frio, forem usados elementos para que o leitor se identifique com a trajetória da empresa e com a segurança que ela transmite, a confiança será o próximo passo;
  • vantagem competitiva – com o storyselling é possível fugir do modo convencional de fazer anúncios e campanhas de vendas, diferenciando a empresa da concorrência;
  • diversificação das abordagens de venda – o engessamento das campanhas faz com que o público não se empolgue com um lançamento ou se interesse pelos produtos ou serviços. Uma maneira de fugir da “mesmice” é usar o storyselling para causar impacto e atrair maior audiência.

Como estruturar um storyselling vencedor na sua empresa?

O storyselling é uma ferramenta poderosa, contudo, precisa ser bem estruturada para ter os resultados que almeja. Se você deseja construir algo impactante para atrair sua audiência e ter maior chance de conversão, é fundamental dominar as técnicas de contar histórias que vendem.

Confira os principais aspectos de construção de um storyselling incrível!

Conhecer o público da sua empresa

Se você não sabe para quem contar a história, terá dificuldades de desenvolver o enredo, por isso, o primeiro passo é saber quem é o público da sua empresa. Conhecer o perfil do leitor vai permitir o uso adequado de elementos e gatilhos mentais, além de direcionar a sua comunicação nas vendas.

Separar o público por grupos, ajudará na hora de definir a persona e estruturar a história para trazer detalhes e informações que sejam, de fato, relevantes. Assim, você pode considerar:

  • gostos e interesses;
  • o modo de buscar informações;
  • canais mais utilizados;
  • preferências e necessidade de compra;
  • hábitos e comportamento de compra.

Escolher os canais para a transmissão da história

É importante identificar os canais mais adequados para alcançar o público-alvo e ter chance de maior audiência. Não adianta construir uma história e utilizar um canal que não seja de acesso costumeiro do seu público.

A escolha pode ser dada por canais offline – TV, jornais, rádios, revistas ou online – redes sociais, sites, aplicativos de mensagens. O canal utilizado para se comunicar com o público tem papel fundamental para o sucesso da transmissão da mensagem.

Explorar os diferenciais do produto

Além de contar a história da empresa, o storyselling tem a missão de vender produtos ou serviços. Com isso, quanto mais bem exploradas as características do que sua empresa vende, maiores as possibilidades de o público se identificar e perceber a necessidade.

Usar transparência em todo o processo

Seja direto e consistente na argumentação da história, usando a transparência como principal ponto de conexão com o público da sua empresa. A mensagem deve ser clara e objetiva, sem criar complexidade para levar o leitor ao lugar que a história deseja — de estímulo à compra.

Ter autenticidade

A autenticidade tem o potencial de diferenciar uma marca das outras, considerando que o público, de modo geral, preza pela verdade. Portanto, evite construir uma história fantasiosa demais, que não represente a essência da sua marca.

Se a ideia do storyselling é conectar a empresa, seus produtos e serviços, com o público-alvo para estimular a conversão e fidelização, a história precisa causar um efeito efetivo e duradouro.

Como você pode ver, o storyselling é uma forma simples, mas consistente de aproximação do público, por isso, é importante que o leitor se sinta um protagonista da história.

Ao final, a conexão emocional pode impulsionar uma ação de compra, sem que ele se sinta pressionado a essa tomada de decisão. Gostou do post?

Que tal aproveitar a visita para conhecer mais sobre os gatilhos mentais e como eles são capazes de influenciar a audiência ao serem estimulados!



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