O gerenciamento adequado das emoções é fundamental para quem deseja ter sucesso na vida pessoal e profissional.
O gerenciamento adequado das emoções é fundamental para quem deseja ter sucesso na vida pessoal e profissional. Com isso, desenvolver os pilares da inteligência emocional se tornou imprescindível para fortalecer uma das soft skills de maior relevância no mercado.
No ambiente organizacional ganha quem souber lidar com as tensões, situações de conflitos e adversidades. Para se destacar é importante ir além das habilidades e competências técnicas, agregando valor com o equilíbrio dos sentimentos.
O objetivo deste post é mostrar o que é inteligência emocional e sua importância para o desenvolvimento humano. Continue lendo para conhecer os 5 pilares que norteiam as emoções e como aplicar o conceito no dia a dia!
Popularizada a partir de 1995, quando lançado o livro “Inteligência Emocional” do psicólogo e escritor, PhD pela Universidade de Harvard Daniel Goleman, a inteligência emocional se refere à capacidade de entender e gerenciar as próprias emoções.
Na obra o autor traça um paralelo entre o QE — Quociente Emocional e o QI — Quociente de Inteligência. Um embate contínuo que requer controle e equilíbrio para que as pessoas convivam em um mesmo ambiente, apesar das diferenças.
De acordo com Goleman, o QE e QI são fatores que se complementam, tornando-se responsáveis pela estabilidade emocional. Levando em conta que 20% de QI e 80% de QE impactam diretamente o sucesso individual, é possível gerenciar as emoções, dentro e fora da empresa.
O ambiente corporativo, por exemplo, os profissionais vivenciam experiências que levam à necessidade de lidar com sentimentos variados. É nesse contexto que a inteligência emocional se faz essencial, para manter o relacionamento entre as equipes o mais saudável possível.
O sucesso de uma empresa está atrelado a bons produtos e serviços, porém, diante de uma competitividade tão acirrada é preciso ir além. Com isso, as pessoas são elementos-chave e quanto mais inteligente emocionalmente for um talento, maiores as chances de destaque.
Ser um profissional reconhecido pela capacidade técnica e habilidades comportamentais eleva o potencial de ocupar os melhores cargos. O resultado é que, com um bom emprego e remuneração compatível, a vida pessoal ganha impulso para as realizações de sonhos e objetivos.
Desenvolver a inteligência emocional permite maior compreensão das reações diante dos acontecimentos cotidianos. Assim, cada indivíduo pode estabelecer limites comportamentais para preservar as relações em prol dos objetivos individuais e coletivos.
Quando a inteligência emocional é colocada em ação, mesmo diante de situações complexas e ocorrências que geram tensão, um indivíduo estabelece o autocontrole.
Por um lado, a empresa é responsável por oferecer condições de trabalho e contribuir para a satisfação dos colaboradores. Por outro, cada profissional tem autonomia para escolher o caminho a seguir e como se comportar emocionalmente para crescer na carreira.
Vale ressaltar que, embora a inteligência emocional seja uma skill a ser desenvolvida por cada pessoa, diz muito sobre o outro. Para lidar com as emoções e controlar as reações, é fundamental perceber e considerar os sentimentos e comportamentos alheios.
A inteligência emocional no ambiente organizacional se sustenta por pilares que ajudam a direcionar o comportamento e conduta dos indivíduos. O desenvolvimento desses pilares provoca a identificação das emoções pessoais e como influenciam as relações de trabalho.
O impacto pode ser positivo ou negativo, o que depende de conhecer cada um desses princípios, como desenvolver e praticar no dia a dia. A seguir, trazemos os 5 pilares da inteligência emocional, seu conceito e aplicabilidade na vida pessoal e profissional!
De modo geral, o comportamento de um indivíduo é guiado pelos sentimentos e valores que ele traz consigo. Logo, o domínio das próprias emoções permite reconhecer os sentimentos e agir de maneira mais responsável e consciente.
Vamos imaginar uma situação de conflito, devido à discussão de discordância sobre o modo de conduzir um projeto. A autoconsciência emocional leva a uma reflexão que estabelece limites para sentimentos como tensão e raiva, impedindo que a exaltação tome proporções irremediáveis.
De forma inteligente, o profissional sabe que precisa recuar para evitar palavras e comportamentos equivocados. Quanto mais desenvolvida a autoconsciência, maiores serão as chances de autocontrole e de sentimentos positivos diante do que desagrada.
Ter consciência das próprias emoções é importante, mas não terá efeito para quem não souber controlar seus impulsos a cada ocorrência. Pedir desculpas após acessos de raiva ou discussões acaloradas pode não fazer mais sentido, sobretudo, no ambiente de trabalho.
A autorregulação é um dos pilares da inteligência emocional que funciona como um sinal de alerta, freando ações intempestivas e, muitas vezes, impensadas. Uma ação agressiva de um lado, gera uma reação de outro, que pode trazer consequências graves.
Considerando o ditado “o meu limite termina onde começa o do outro” é preciso saber recuar, calar ou mudar a direção de uma conduta. A conclusão de um projeto, andamento das atividades e fluidez dos processos de rotina, dependem de cada um saber respeitar o espaço do outro.
Um profissional pode ter o emprego dos sonhos, um salário competitivo e benefícios incríveis, mas nunca se sentirá satisfeito se não for automotivado. A motivação é intrínseca e por mais que uma empresa ou pessoa faça o melhor, não será suficiente se não exalar de dentro para fora.
Nesse pilar, cada indivíduo deve encontrar as razões pelas quais levanta todos os dias e realizar atividades, pessoais e profissionais. Assim, ir ao trabalho, à academia ou a uma festa, não pode depender de terceiros, mas sim de uma vontade própria de realizar algo positivo e satisfatório.
Uma pessoa automotivada, dentro dos pilares da inteligência emocional, vai sempre enxergar o copo meio cheio e buscar alternativas que levem a um desfecho positivo. Trata-se de alguém que acredita no próprio potencial e consegue com seu otimismo inspirar família e colegas a fazerem o mesmo.
O conceito básico da empatia é de se colocar no lugar do outro e refletir como ele se sentiria diante de uma determinada situação. Um princípio é não tratar ninguém como não gostaria de ser tratado, logo, um pilar de grande importância para a vida como um todo.
É um consolidado dos pilares anteriores, seja pelo lado positivo ou negativo e seu exercício contínuo faz cair por terra condutas de julgamentos precipitados e achismos infundados.
Dentro de um mesmo grupo, as pessoas são diferentes, construídas de valores independentes e muitas vezes, únicos. Um indivíduo empático vai pensar duas vezes antes de uma ação complexa, buscando compreender os porquês que levam o outro a agir de determinada maneira.
Para fechar, o último dos pilares da inteligência emocional é tão importante quanto os demais, diz respeito às habilidades sociais, ou seja, a capacidade de construir relações saudáveis e duradouras. Quem tem o dom da sociabilidade fará de tudo para que conviver em paz e harmonia em um ambiente coletivo.
A pessoa hábil socialmente será pacífica, gentil, positiva e prestativa, mesmo quando se sentir irritada ou frustrada por algum motivo. É como se ela fosse capaz de não se deixar atingir pelas emoções negativas, pensando no bem comum e nas oportunidades de crescimento na vida e na carreira.
Cada indivíduo em sua jornada de formação traz consigo diversas emoções e sentimentos mais ou menos desenvolvidos. Ao longo da vida é possível perceber a necessidade de aprimorar os sentidos e dar vazão a princípios que farão a diferença conforme o ambiente.
Os pilares da inteligência emocional podem ser usados em qualquer estágio, idade ou situação que envolve, sobretudo, o relacionamento interpessoal. Esse processo é contínuo, acentuado de acordo com a personalidade e o ambiente, conectados aos propósitos de vida e de carreira profissional.
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