Contar histórias é algo universal, e o kishotenketsu é um conceito muito empregado na poesia chinesa que influenciou outros povos.
Contar histórias é algo universal, e o kishotenketsu é um conceito muito empregado na poesia chinesa que influenciou outros povos. Principalmente, nos mangás e no design de videogames.
Sempre gostamos de salientar o engajamento que os apresentadores alcançam da plateia quando elaboram eventos com storytelling. Por questão de hábito, ou por desconhecimento do kishotenketsu, muitos profissionais seguem apenas a estruturação ocidental da jornada do herói e dos três atos.
E é nesse ponto que a arte de contar histórias dos orientais difere de nós ocidentais. Eles acrescentaram uma pitadinha a mais na estrutura que conhecemos.
Saiba que para enriquecer as suas narrativas, quem trabalha com apresentações corporativas precisa conhecer essa arte de sucesso.
Por esse motivo, elaboramos este post, para informá-lo e mantê-lo atualizado no que se refere ao kishotenketsu. Acompanhe nosso material porque aqui, vamos contar tudo para você. Vamos lá?
Kishotenketsu é a arte oriental de contar histórias. Teve como origem as poesias chinesas, mas logo caiu nas graças dos japoneses e coreanos. Diferentemente, da estrutura ocidental composta por três atos, a estrutura das suas narrativas contém quatro fases ou atos.
Conheça a tradução do termo para entender o conceito e a estruturação das quatro fases do kishotenketsu:
A pitada a mais que mencionamos haver no kishotenketsu é o ten (complicação, conflito ou virada). Nesse ato, os narradores acrescentam uma ou mais situações, que podem ter ou não conexão direta com o enredo.
Isso dá uma pequena quebra na aventura e faz a plateia refletir um pouco mais para tentar encontrar ligação com a história.
Esse acréscimo de narrativa não é construído nas apresentações ocidentais, pois essas são compostas por introdução, desenvolvimento e conclusão.
Para você entender melhor o kishotenketsu vamos esclarecer como funciona os quatro atos:
Aqui somos apresentados à história e conhecemos os personagens e o mundo no qual eles habitam.
Após a ambientação, identificaremos a relação dos personagens entre si e com o ambiente, como também as conexões emocionais.
Nesse ato temos a chamada reviravolta. E como já mencionamos acima, é provável que não haja nenhum relacionamento com atos 1 e 2.
Esse ato é semelhante ao 3.º das narrativas ocidentais. Aqui vem a solução que reconcilia e resolve os acontecimentos das três narrativas anteriores.
A importância do kishotenketsu para as organizações ocidentais é o enriquecimento e a possibilidade de aumentar a inspiração nas narrativas.
Com esse conhecimento da cultura oriental, os apresentadores conseguem impactar os seus eventos corporativos com formatos atrativos e viralizados.
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Então, para encerrar essa nossa conversa de hoje, gostaríamos de esclarecer que o kishotenketsu não é melhor nem pior do que as narrativas ocidentais.
Ela é apenas diferente na estrutura. E você pode aproveitar esse conhecimento para produzir apresentações diferenciadas na sua organização.
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