Cada contexto exige uma apresentação diferente.
Cada contexto exige uma apresentação diferente. Isto é fato. Não dá para usar os mesmos slides em uma reunião com um diretor financeiro e em outra com um potencial cliente, por exemplo. No entanto, existem alguns passos que sempre estão presentes na montagem de uma narrativa, como técnicas de storytelling por exemplo. Nós, da SOAP, acreditamos que uma apresentação bem estruturada se apoia em quatro pilares: estratégia, roteiro, visual e performance.
Frequentemente, recebemos de clientes, alunos e participantes dos nossos cursos perguntas relativas a cada um dos pilares. Por isso, vamos fazer uma série de blogposts respondendo às principais dúvidas. Para começar: roteiro.
Confira!
Depende do tamanho da empresa.
Caso você faça parte de uma grande companhia, que já é conhecida no mercado, o ideal é deixar para o final. Isso porque, provavelmente, o interlocutor já deve saber o que vocês fazem lá dentro. Então, é melhor aproveitar o tempo para explicar detalhadamente o porquê de a sua proposta ser boa, pensando em exemplos práticos de como ela pode melhorar a vida da audiência. No final, sim, você pode reforçar por que sua empresa é reconhecida no mercado. Assim, seu discurso gera valor e deixa claro para a audiência por que ela deve fechar negócio contigo.
Agora, se o seu serviço ainda não é reconhecido, é importante que você dedique mais tempo no começo explicando o que faz e com o que já trabalhou. Dessa forma, você transmite confiança e assegura à plateia de que entende do assunto!
A palavra nesse caso é objetividade. Geralmente, quem ocupa altos cargos dentro da empresa já conhece e entende bem do negócio – e não costuma ter tempo a perder. Por isso, em vez de dar muitos detalhes sobre os pontos fracos e fortes da companhia, vá direto ao ponto. Caso contrário, você corre o risco de não conseguir passar todo o conteúdo que precisa ou de não cativar a atenção do executivo – o que seria o equivalente a perder uma grande e talvez única oportunidade. Afinal, sabe-se lá quando essa pessoa vai ter tempo de novo, não é mesmo?
Ao final da sua apresentação, mais importante do que apenas agradecer ao público pela atenção, é convidá-lo a fazer algo a partir do que foi apresentado – o famoso call-to-action.
É o momento de resgatar os principais pontos da apresentação, ou seja, de cumprir o que foi prometido no começo da palestra. Se você observar que a plateia viu valor no que você apresentou, é hora de sugerir o próximo passo – seja ele uma segunda reunião, um avanço nas negociações ou até a assinatura de um contrato. No melhor dos mundos, se a plateia ficou realmente interessada, é ela própria quem vai tomar essa iniciativa.
Antes de começar a estruturar o roteiro, é essencial ter em mente o objetivo da sua apresentação. O que você pretende que a audiência faça quando sair dali? Como você pode convencê-la de que a sua ideia é boa? O primeiro passo é saber as necessidades e os anseios do seu público-alvo. Deixar as expectativas da plateia e as suas muito bem alinhadas é o que vai fazer a diferença em um bom roteiro. Ou seja, fale não apenas o que você quer dizer, mas principalmente o que querem ouvir.
No blogpost “Bohemian Rhapsody e suas lições de como conquistar uma audiência”, falamos sobre um dos mestres quando o assunto é engajar a plateia: Freddie Mercury.
Como contamos no texto, se você quer que o público não tire os olhos de você durante a apresentação, é importante engajá-lo. Pode ser uma boa estratégia usar recursos visuais criativos e uma performance incrível, mas nada supera uma história poderosa.
Estruturar o roteiro de forma lógica cativa a audiência e facilita a compreensão da mensagem que você quer passar pelo interlocutor — e com o impacto que precisa ter!
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