A prática de falar em público se torna uma habilidade cada vez mais necessária dentro das empresas.
A prática de falar em público se torna uma habilidade cada vez mais necessária dentro das empresas. Muito além de dominar o conhecimento referente a sua área, o profissional também precisa pensar na comunicação como uma ferramenta que otimiza a rotina de trabalho.
O ato de falar em público é voltado, principalmente, para líderes e gestores. Esses profissionais costumam ser os responsáveis por apresentar ideias, resultados, produtos e qualquer outro tipo de conteúdo digital.
A questão é que falar em público envolve muitos fatores, como o domínio argumentativo, da voz e do corpo. Se você quer entender um pouco mais sobre a prática de falar em público, veja as 5 dicas fundamentais que nossos especialistas em comunicação separaram.
Independentemente da natureza da apresentação, tudo parte do roteiro. Pense na história que você quer contar. Aqui, também é interessante recorrer à técnica de storytelling para aumentar a emoção e mobilização do público.
A história precisa conter a mensagem principal da apresentação, de forma criativa, chamativa e convincente. Esse também é o momento de reunir dados, gráficos e números, incluindo-os na história com coerência.
A comunicação interpessoal envolve dois aspectos distintos: a linguagem verbal e a linguagem não-verbal. A comunicação verbal costuma ser um processo consciente, planejado e baseado na interação com o outro. Já a comunicação não-verbal envolve processos que podem ser inconscientes, como as nossas emoções e reações corporais.
Todos esses processos ligados aos sentimentos e emoções também são responsáveis pelas reações que não controlamos. O nervosismo é um exemplo. Quando o apresentador não conhece suas reações e não tem controle sobre elas, é mais difícil lidar com os imprevistos durante a apresentação, bem como otimizar o uso da voz e expressões corporais.
O diagnóstico do perfil do público é essencial para garantir que a comunicação seja eficiente e memorável. Identifique quais são as crenças, valores, competências e atitudes da sua plateia. Pense em uma interação que respeite o modelo de mundo e a realidade do outro.
A conexão emocional se dá por meio das histórias. Ao acessar as emoções do público, se estabelece uma relação de confiança, a partir da qual será possível comunicar a mensagem desejada.
Pensando nos estudos mais aplicados de oratória, é hora de focar nas ferramentas corporais do apresentador. A voz de cada pessoa possui características próprias, que são intransferíveis e, muitas vezes, inalteráveis.
Porém, é possível treinar o instrumento vocal para controlar o tom e a altura da voz. Outro ponto importante é a respiração. Aprender a respirar corretamente viabiliza uma apresentação mais precisa, com pausas certeiras.
Assim como a voz vai determinar o ritmo da apresentação, o contato visual e as expressões corporais influenciam na interação com o público. O olhar é uma forma de interação mais íntima, essencial para o apresentador que quer passar credibilidade e engajar seu público. Os hábitos de olhar só para o slide, para cima e para o nada, por exemplo, precisam ser revistos e substituídos por uma interação visual mais assertiva.
No mesmo sentido, os tiques e vícios de expressão corporal devem ser detectados e vencidos. Muitas vezes, a repetição involuntária de um determinado movimento corporal pode desviar a atenção da plateia, tirando todo o foco da mensagem e da apresentação. Use o corpo a seu favor, combinando os movimentos com a intensidade da voz e do olhar.
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