O tom certo faz toda a diferença! Aprenda a escolher entre linguagem formal e informal para garantir apresentações mais claras, cativantes e eficazes
A comunicação é uma das habilidades mais importantes no ambiente profissional. Seja em reuniões, palestras ou até mesmo em apresentações estratégicas, a forma como transmitimos nossas ideias pode determinar o impacto da mensagem.
Por isso, saber diferenciar a linguagem formal da informal e entender qual usar em cada situação é indispensável para garantir clareza, credibilidade e conexão com o público.
Mas afinal, o que caracteriza cada uma dessas linguagens? Como escolher entre um tom mais sério e estruturado ou um mais leve e próximo? E, principalmente, como adaptar essa escolha para diferentes apresentações?
Veja a seguir quais são as principais diferenças entre linguagem formal e informal.
A linguagem formal é um tipo de comunicação estruturada e padronizada, usada em contextos que exigem clareza, objetividade e precisão.
Esse tipo de linguagem segue rigorosamente as normas gramaticais da Língua Portuguesa, evitando gírias, regionalismos e expressões coloquiais.
As principais características desse tipo de linguagem são:
Usamos a linguagem formal ao escrever documentos oficiais, como contratos, atas de reunião, relatórios financeiros, além de artigos acadêmicos, e-mails comerciais e comunicação com clientes. A linguagem formal também é utilizada em casos de palestras ou apresentações.
Leia também: Como estudar comunicação e oratória em 2025?
Exemplos de linguagem formal
Confira alguns exemplos do uso da linguagem formal.
#Cenário 1: apresentação para investidores
“Senhoras e senhores, apresento os resultados do último trimestre, que evidenciam um crescimento expressivo da nossa empresa. Os indicadores demonstram um aumento de 20% no faturamento, reforçando a eficácia das estratégias adotadas.”
#Cenário 2: discurso em uma conferência acadêmica
“A presente pesquisa tem como objetivo analisar os impactos da transformação digital nas organizações, destacando a relevância da inovação tecnológica para a competitividade no mercado atual.”
Nesses exemplos, a escolha de palavras reforça profissionalismo e seriedade, fundamentais para transmitir credibilidade para quem está ouvindo o emissor da mensagem.
A linguagem informal, por sua vez, é mais flexível e espontânea, aproximando-se da oralidade do dia a dia. Ela é usada em conversas mais casuais e, além disso, o tom da linguagem é mais pessoal do que o da linguagem formal.
As principais características da linguagem informal são:
A linguagem informal pode ser usada nas redes sociais, conversa com colegas de trabalho, treinamentos internos e workshops, além de eventos empresariais mais leves, como happy hour e dinâmicas em grupo.
Exemplos de linguagem informal
Veja dois exemplos do uso da linguagem informal no ambiente corporativo.
#Cenário 1: Treinamento interno para equipe de vendas
“Pessoal, vocês mandaram muito bem neste trimestre! Crescemos 20% e isso é mérito do trabalho incrível que cada um de vocês faz todos os dias. Vamos manter esse ritmo!”
#Cenário 2: Evento corporativo mais descontraído
“E aí, galera! Hoje a gente vai falar sobre um tema que está bombando: inovação. Vamos trocar ideias sobre tendências e entender como podemos aplicar isso no nosso dia a dia?”
A linguagem informal torna a mensagem mais acessível e envolvente, facilitando a conexão com o público.
Abaixo, confira uma tabela comparativa para destacar os principais pontos de distinção entre os dois tipos de linguagem:
Aspecto | Linguagem formal | Linguagem informal |
Norma gramatical | Segue a norma culta padrão | Mais flexível, podendo ter desvios gramaticais |
Vocabulário | Técnico e preciso | Simples, com uso de expressões populares |
Estrutura | Frases longas e organizadas | Frases curtas e diretas |
Contexto de uso | Apresentações formais, documentos oficiais, discursos e quando escrevemos para uma área mais técnica | Conversas casuais, treinamentos informais e quando falamos |
Uso de gírias | Evitado para manter a seriedade | Comum para aproximar o público |
Na hora de decidir entre linguagem formal ou informal em apresentações, alguns fatores são essenciais para garantir que sua comunicação seja eficaz e adequada ao contexto. Aqui estão os principais pontos a serem considerados:
Quem são as pessoas que vão assistir? Executivos, acadêmicos ou clientes exigem uma abordagem mais formal, enquanto equipes internas ou um público jovem podem se conectar melhor com uma linguagem mais leve. É o público quem define o tom da apresentação.
Além disso, vale entender qual o nível de conhecimento deles sobre o tema. Se for um público leigo, evite termos técnicos e linguagem rebuscada para não parecer distante.
Qual é o objetivo da sua apresentação: você quer convencer, educar ou entreter o público?
Apresentações institucionais e acadêmicas exigem um tom mais formal, enquanto as apresentações motivacionais, interativas ou informais podem se beneficiar de um tom mais próximo e descontraído.
Além disso, pergunte: eu preciso passar credibilidade ou proximidade? Se você deseja parecer mais profissional e confiável, prefira a linguagem formal. Mas se o seu intuito é engajar e criar conexão, uma linguagem mais solta pode ser mais eficiente.
O local e o evento onde a apresentação acontecerá influenciam o tom da comunicação. Ambientes corporativos tradicionais, por exemplo, exigem um tom de voz mais profissional e estruturado.
Startups e eventos descontraídos, por outro lado, tendem a permitir uma comunicação mais fluida e espontânea.
Se a apresentação for curta, a informalidade pode facilitar a absorção da mensagem. Mas se for longa, um equilíbrio entre formalidade e naturalidade ajuda a manter a atenção do público.
Além disso, a linguagem deve refletir sua personalidade sem parecer forçada. Por isso, o ideal é encontrar um equilíbrio para que a mensagem seja clara e coerente com o seu jeito de se comunicar.
Uma comunicação clara, confiante e persuasiva pode mudar o rumo de uma reunião, conquistar a atenção do público e abrir novas oportunidades para sua equipe.
No treinamento SOAP Apresentador, seu time aprende técnicas e práticas para falar com segurança, engajar qualquer público e transmitir credibilidade em apresentações, pitches e reuniões importantes.
Mais do que um curso de oratória, essa experiência trabalha também o autoconhecimento, ajudando cada participante a alinhar sua comunicação verbal e não verbal, reduzir vícios de linguagem e explorar sua autenticidade para criar apresentações realmente envolventes.
Quer saber mais sobre o treinamento? Entre em contato com um de nossos especialistas!