Quando você entra em um restaurante, antes mesmo de fazer o pedido, julga a qualidade do local pela decoração e limpeza.
Quando você entra em um restaurante, antes mesmo de fazer o pedido, julga a qualidade do local pela decoração e limpeza. Claro que o sabor do prato e a eficiência do serviço serão os principais fatores para você decidir se gostou ou não do lugar, mas um ambiente aconchegante também pesa na impressão final.
A mesma coisa acontece em apresentações. A preparação do apresentador e o conteúdo verbalizado são a parte principal, mas somados a slides bem-feitos, com um visual e design profissional, passam muito mais credibilidade.
No caso de uma equipe de vendas, um visual amador pode significar a perda de um cliente. Quando um vendedor apresenta a um prospect um portfólio de produtos, serviços ou uma solução específica, quer causar impacto.
Seu objetivo é convencer o interlocutor a fechar negócio. Se os slides são feios, desalinhados, com imagens em baixa resolução e letras ilegíveis de tão pequenas, tendem a causar uma péssima primeira impressão. A pessoa que está assistindo do outro lado da mesa pode até se convencer pela qualidade do discurso ao final da reunião, mas às vezes a primeira impressão é a que fica.
O design da apresentação pode determinar se um discurso será mais ou menos impactante. Quanto mais bem trabalhado e alinhado à identidade visual da empresa, mais demonstra que houve uma preparação e um investimento para chegar àquela reunião.
O barato pode sair caro. Listamos alguns problemas comuns em visuais amadores que podem comprometer o resultado das apresentações e, consequentemente, fazer sua empresa perder oportunidades:
Um slide, 15 bullet points diferentes e um apresentador que fala exatamente o que está escrito na tela. O resultado desse pesadelo é que a mensagem principal acaba não ficando clara para a audiência – seja porque o apresentador não soube valorizar o potencial do conteúdo ou porque a audiência, confusa, não soube onde focar sua atenção.
É impossível gerar engajamento dessa maneira. O que está na tela deveria ser apenas um complemento do que o apresentador está falando, não exatamente o que ele diz. Quem faz apresentações profissionais sabe disso e é capaz de ajudar o apresentador a filtrar e separar sua fala e as informações que devem estar nos slides.
Um erro comum em apresentações com números, como reuniões de resultados, é simplesmente copiar os dados do Excel e colar na tela do PowerPoint. Geralmente, os gráficos e as tabelas estão lotados de números e letras pequenas.
As pessoas fazem um esforço desnecessário para ler o que está na tela e, com isso, deixam de ouvir o que o apresentador tem a dizer. Pior ainda, ficam confusas e ficam com sua capacidade de decisão prejudicada.
A capacidade de selecionar números, contar a história por trás deles e destacá-los de maneira inteligível para a audiência é outra capacidade de quem constrói apresentações profissionais.
É comum que os profissionais que montam as apresentações de uma empresa sejam de áreas pouco relacionadas a design.
Por isso, colocam mais tempo e esforço para elaborar um material visualmente aceitável. Porém, não seria mais eficiente que ele gastasse sua energia na área que domina, entregando resultados para a empresa, e terceirizar a produção dos slides? Ocupar o tempo apanhando do PowerPoint é um uso questionável da hora de profissionais capacitados para tantas outras tarefas relevantes para a empresa.
E aí? Identificou pontos de melhoria?
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