Saiba como usar anotações a seu favor sem comprometer a naturalidade da fala
Usar cola em apresentação ainda gera dúvida em muitos profissionais. Pode? Não pode? A resposta está menos no “se pode” e mais no “como usar”.
Muita gente associa o uso de cola a falta de preparo ou insegurança. Mas no mundo corporativo, essa ideia é equivocada.
Em apresentações profissionais, a cola (ou roteiro, se preferir) pode ser a diferença entre uma comunicação confusa e uma fala clara.
Isso porque ele funciona como guia, não como uma barreira. Afinal, ter uma “colinha” não é sinal de fraqueza, mas sim de organização.
Toda apresentação corporativa precisa de uma narrativa bem definida: começo, meio e fim. O roteiro cumpre esse papel, ajudando o apresentador a manter o foco e respeitar o tempo.
Mas vale lembrar: a cola não é um script decorado.
Ela deve servir como bússola para a sua apresentação, com tópicos e palavras-chave que orientem a fala, sem engessar o discurso.
Além disso, um bom roteiro ajuda a lidar com imprevistos. Se faltar energia ou der um branco, ter tópicos bem estruturados garante que você possa retomar com segurança.
Pense nele como um GPS: você sabe o destino, mas é bom ter o caminho mapeado.
Um roteiro eficiente serve de apoio e reforço de segurança. Nele, podem constar:
É importante que o roteiro não tenha frases longas, dados que não foram decorados ou textos prontos. A ideia é que ele ajude, não atrapalhe.
Outra boa prática é usar cores ou símbolos para identificar blocos temáticos. Isso facilita a leitura rápida e evita confusões.
Por exemplo, use azul para dados, verde para histórias e vermelho para alertas.
O suporte ideal para fazer a sua cola é aquele com o qual você se sente confortável. Pode ser papel, tablet, bloco de notas ou até os próprios slides. O importante é que ele esteja organizado e fácil de consultar sem desviar a atenção do público.
Algumas opções e cuidados são:
Seja qual recurso escolher, lembre-se: o roteiro deve estar sempre à vista, mas nunca chamar mais atenção do que você.
Usar cola em uma apresentação pode ser útil, desde que seja feito de forma estratégica.
O segredo está na naturalidade. Quem treina com roteiro não soa ensaiado, mas sim seguro. Siga este passo a passo:
Para quem já tem o hábito de fazer anotações, pode explorar outras práticas para aprimorá-las. Uma delas é o uso de storytelling como estrutura do roteiro: transforme dados em histórias, use personagens, contextos e conflitos para prender a atenção.
Outra técnica é o uso de anotações visuais, como mapas mentais ou ícones, que facilitam o resgate do conteúdo sem leitura.
Até os melhores apresentadores usam apoio, a diferença está em como fazer isso parecer natural.
Com esses cuidados, a cola deixa de ser um ponto fraco e torna-se um recurso bem usado para dar fluidez à sua apresentação.
Mesmo estruturando um roteiro, muita gente comete deslizes na hora de usar cola em apresentações.
Um dos erros mais comuns é ler tudo o que está anotado. Quando isso acontece, a apresentação perde força, vira uma leitura mecânica e deixa de gerar conexão real com o público.
Outro problema frequente é ficar preso à cola como se fosse uma âncora. Essa dependência excessiva transmite insegurança e afasta a atenção da audiência.
Além disso, não treinar antes da apresentação é um deslize clássico. O roteiro deve servir como um apoio estratégico, e não como improviso de última hora.
Por fim, deixar a cola muito visível, com papéis bagunçados ou tremendo nas mãos, só aumenta o nervosismo e prejudica a imagem do apresentador.
Esses detalhes fazem toda a diferença na percepção do público e no impacto da mensagem.
No fim das contas, uma boa cola em apresentação é aquela que ajuda sem atrapalhar. Ela existe para apoiar, não para comandar a fala.
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