Compartilhar conhecimento é uma premissa da SOAP. Não à toa, nossos workshops e treinamentos atraem gente de todo o país. Mas, para além da sua aplicação, mensurar a qualidade e efetividade desse conteúdo no dia a dia dos participantes é uma preocupação constante por aqui.

Na linha do aprendizado analítico, o ATD 2018 levantou algumas possibilidades para guiar a elaboração de surveys, os questionários de satisfação que levantam as impressões dos clientes sobre os treinamentos. Eles são uma importante ferramenta de feedback, contanto que desenvolvidos com propósito e organização.

Para começar, transparência é fundamental. É preciso deixar claro para que o formulário será utilizado. Se o participante sente que seus dados não serão usados para nada efetivo, esqueça… Ele não vai te levar a sério.

É preciso pensar também na lógica e organização dessa survey. Se falamos de um programa de 6 meses, por exemplo, o ideal é fazer no máximo dois questionários, focando mais a assertividade das questões que a quantidade de peças aplicadas.

Nesse ponto, há um dado interessante! Em programas longos, de baixa frequência, um relatório com mais de 50% de respostas já é válido. Abaixo disso, há de se repensar a forma de avaliação. Já para programas de alta frequência, um percentual menor que isso já conta, e o interessante é focar nas respostas que destoam muito do padrão.

Uma etapa fundamental na hora de elaborar o questionário é pensar em como ele será aplicado, e o que ele quer mensurar. Vai ser enviado por newsletter? Busca medir as melhorias no ambiente de trabalho promovidas após o treinamento? É um ponto que merece atenção especial.

Por último, para maior conversão dos questionários é preciso haver algum incentivo, algum tipo de compensação. Uma possibilidade é dividir as informações com os participantes. Também é possível oferecer contrapartidas, como o acesso a conteúdos restritos para quem responder às pesquisas, e por aí vai.

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