O roteirista Andrew Stanton sabe contar uma história como poucos.
O roteirista Andrew Stanton sabe contar uma história como poucos. Criador de clássicos da Pixar como Toy Story, Procurando Nemo, WALL-E e Vida de Inseto, ele conhece muito bem os mecanismos por trás de narrativas que engajam, comovem e encantam. Felizmente para nós, ele compartilhou várias dicas sobre essas habilidades na apresentação que fez num TED Talk em 2012.
O bom storytelling, no fundo, contribui para aproximar e comover a audiência. Ou seja, para aumentar a relação de empatia entre quem apresenta e quem assiste. Como sempre dizemos por aqui, na comunicação, a empatia é indispensável. E pelas dicas que o Andrew Stanton deu no TED, dá para ver que ele entende muito disso. Olha só:
Para que uma narrativa seja eficaz, Stanton afirma que é preciso ter total controle sobre ela. Memorizar o começo, o meio e o fim de sua história melhora muito sua performance e faz com que as suas colocações sejam feitas nas horas certas. Assim, quem se surpreende com a narrativa é o público — e não você.
É por isso que, aqui na SOAP, damos tanta importância ao roteiro da apresentação. É com ele que você vai definir o objetivo e traçar a melhor estratégia para atingi-lo, definindo o passo a passo para chegar lá. Ou, como costumamos dividir, os três atos: começo, desenvolvimento e conclusão.
Clichês como: “era uma vez…” podem parecer bobos, mas são famosos por algum motivo. Para Andrew, essa forma de iniciar uma história é o que vai cativar o público, pelo menos no momento inicial. Fazer uma “promessa” de que aquela história levará as pessoas a algum lugar mágico ou interessante é, com certeza, uma técnica e tanto para criar ansiedade e cultivar a empatia com quem está te ouvindo.
A propósito, não deixe de ler nosso post sobre como encantar uma audiência nos primeiros minutos de uma apresentação.
Um dos grandes segredos para envolver as pessoas com uma história é sua capacidade de intrigar. Andrew Stanton lembra que a audiência anseia por algum “problema”, algo que demanda uma solução.
Sem um desafio bem construído, uma história não captura a atenção e pode se tornar tediosa. Da mesma forma, não ser específico em relação a qual enigma a plateia precisa resolver pode afastá-la. “Nascemos solucionadores de problemas. Somos compelidos a inferir e a deduzir, porque é isso que fazemos na vida real,” afirma Stanton. Então, reflita e capriche na hora de encontrar o “gancho” que vai trazer as pessoas para a sua narrativa.
Foi dessa forma que o roteirista da Pixar desenvolveu a “Teoria Unificadora do 2+2”, segundo a qual não devemos dar, à audiência, o “4”, mas sim o “2+2”. Isso quer dizer que precisamos evitar soluções óbvias nas narrativas que construímos, preferindo mostrar caminhos para que nossos interlocutores cheguem a conclusões por conta própria.
Stanton fala da importância de termos um fio-condutor para a narrativa. Definir um assunto principal que guie toda a sua história trará mais significado para ela, de forma que, ao final, tanto você quanto quem a escutou se sentirão mais próximos do que foi contado. Um roteiro bem construído é, mais uma vez, indispensável.
Por último, mas não menos importante, Andrew Stanton recomenda rechear a história com experiências e vivências pessoais. “Isso sempre sempre agregará à sua narrativa”, diz. Permitir que a audiência conheça intimamente o seu discurso também fortalece a empatia. Além disso, sua fala ficará mais natural, verdadeira.
E aí, gostou?
Colocando essas dicas sobre storytelling em prática, você vai dar vários passos no sentido de uma comunicação mais eficiente e convincente. Agora, se você quiser se aprimorar ainda mais, fale com a gente. Teremos muito prazer em te ajudar a realizar uma apresentação no estado da arte. Mande um e-mail para [email protected] ou clique aqui para conhecer os nossos treinamentos.