Muitos processos estão envolvidos na criação de boas histórias.
Muitos processos estão envolvidos na criação de boas histórias. Entretanto, algumas técnicas são super utilizadas, enquanto outras nem tanto assim. Por exemplo, você sabe o que é storyline?
Esse é um conceito que ainda não tem tanto destaque no storytelling, mas que pode fazer toda a diferença na produção de um roteiro. E é muito mais fácil de colocar em prática do que você imagina, desde que você obedeça à estrutura de construção.
Está curioso para aprender mais sobre o assunto? Se sim, continue a leitura deste artigo e aproveite para tirar todas as suas dúvidas.
Afinal, o que é storyline? Nada mais do que um enredo que se resume em uma única sentença, ou, no máximo, um pequeno parágrafo. Seu objetivo é simplesmente determinar a principal ideia de um roteiro.
Ou seja, resumir a história, apresentar seus personagens e conceituar a proposta em apenas algumas palavras. Porém, é fundamental escolher essas palavras da maneira certa, para que a informação seja realmente transmitida em totalidade, mesmo em um espaço curto.
É por isso que o storyline tem uma estrutura específica. Ele apresenta, obrigatoriamente, os seguintes pontos:
Quer dizer que o roteiro deve se resumir a isso? Não! Muito pelo contrário, o roteirista pode e deve acrescentar outros elementos para deixar a história mais atrativa e desenvolver a solução de um jeito coerente e interessante.
Normalmente, 5 linhas são suficientes para fazer todo o processo de storyline. Mas há quem faça mágica e consiga realmente encolher a produção a uma sentença, bem objetiva. Tudo depende do tipo de roteiro que será escrito.
Vale lembrar, ainda, que o storyline deve ser tão atraente quanto o storytelling. Ele será importante tanto para o trabalho do roteirista quanto para quem vai ler o roteiro, ou mesmo assistir à produção final.
O storyline é o recurso que ajuda a vender a sua história. Portanto, é fundamental prezar a sua estrutura, para que esse efeito seja atingido com sucesso. Em geral, o storyline se divide da seguinte forma:
Ao iniciar o storyline com “Quando…”, a intenção é apresentar um acontecimento e seu objetivo. Nesse momento, vale a pena descrever o personagem principal e o início de sua história.
Outra preposição que pode ser utilizada é “depois de”. Ela dá a ideia de continuidade ao “Quando…”, para continuar a desenvolver, ainda que brevemente, o ponto central da história.
Em seguida, é muito importante apresentar o protagonista ao leitor. Como ele se chama, quais são suas características e como ele reagiu ao acontecimento descrito anteriormente são informações essenciais para incluir.
Por fim, o objetivo desse protagonista dentro do enredo deve ser mostrado. Se ele procura algo ou se ele tem algum problema a ser resolvido, por exemplo.
Ao juntar todas essas partes, temos exatamente o que se espera da história: qual é o conflito, como ele será desenvolvido e qual será a solução proposta, com base na trajetória do personagem.
Agora que você sabe o que é storyline, vale a pena reforçar a importância desse recurso dentro do roteiro. Primeiro, para escrevê-lo, você precisa de um ponto de referência, certo?
Ao mesmo tempo, precisa determinar o ponto em que quer chegar. O storyline, então, atua como uma espécie de GPS para traçar exatamente esse caminho. A partir dele, você consegue desenvolver a história com coerência, sabendo de onde ela veio e para onde ela vai.
E o que esse desenvolvimento abrange? Com a ajuda do storyline, o roteirista consegue elaborar conflitos, ideias e objetivos com muito mais precisão. E assim, escrever um roteiro criativo e que cumpre sua proposta do início ao fim, e que de fato se aproxima do seu interlocutor, sem deixar de transmitir a essência da empresa ou da marca que solicitou o trabalho.
É isso aí! Agora você sabe o que é storyline e qual é o seu papel dentro do storytelling. Quem sabe não é hora de começar a aplicar esse conceito em seus roteiros para fazer diferente e ainda assim ter excelentes resultados?
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