Definida como a capacidade de se colocar no lugar do outro, a empatia está em alta.
Definida como a capacidade de se colocar no lugar do outro, a empatia está em alta. É tema central de um livro do professor holandês Frans de Waal, que defende que os seres humanos foram dotados pela evolução da capacidade serem empáticos.
A questão é: como colocar a empatia em prática? Imaginando que uma apresentação é como uma jornada do Ponto A ao Ponto B, vou te apontar agora três caminhos para conseguir ser empático durante uma apresentação e gerar empatia com a audiência.
Localize sua audiência antes de começar a apresentação, a audiência tentará se localizar naquela história que você tem para contar. Buscando um conhecimento prévio dessa audiência, seu perfil, capacidade de tomada de decisão, possíveis expectativas e experiências que já teve com projetos parecidos como seu, aumentam suas chances de conseguir construir esse Ponto A para a sua audiência. Esse é o ponto de partida da sua jornada com ela rumo ao Ponto B.
Trace a rota ainda é comum vermos apresentações que começam centradas no apresentador e não na audiência, com a tradicional seqüência quem somos, missão, visão, valores, nossos produtos, nossa equipe, nossos escritórios, nossos clientes, prêmios, etc. Cuidado! Dessa jornada sua audiência desembarca logo na primeira parada. E a empatia logo se perde. Comece falando deles e não de você: identifique os desafios que enfrentam, os problemas e suas conseqüências e vá buscando relacionar isso ao seu projeto, mostrando como ele pode apontar soluções e trazer benefícios. Tenha em mente a todo momento se você está conseguindo responder à pergunta que toda audiência se faz: e eu com isso?. Assim, você está de fato se colocando no lugar de sua audiência.
Cheguem juntos ao destino
Ao final de sua apresentação, busque se certificar se chegou ao Ponto B que planejava, em que a conexão entre você e a sua audiência acontecem em dois níveis:
Se a resposta for duplamente positiva, você conseguiu ser empátio. Afora, faça o chamado à ação, que muitas vezes pode significar apenas a próxima reunião, o pedido de uma proposta, o convite à uma concorrência. Importante ter clareza do que espera nesse Ponto B, para ter mais chances de chegar junto com sua audiência até lá.
O ser humano, por natureza, não tende a gostar do maior, do menor, do mais bonito, do mais alegre, mas sim de quem se importa com ele, com a sua realidade e com os seus problemas. Pense nisso ao planejar a sua próxima apresentação.
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Enfim, vai dar certo.
O primeiro passo é você confiar em você mesmo! Nós confiamos.
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