House of Cards é uma série fantástica! Faz enorme sucesso no mundo todo mostrando os bastidores da política americana e a trajetória sombria de Francis J.
Faz enorme sucesso no mundo todo mostrando os bastidores da política americana e a trajetória sombria de Francis J. Underwood até a Presidência do país.
Muita gente gosta de House of Cards por causa da semelhança com fatos da política brasileira. Muita gente gosta pela trama dinâmica e envolvente. Muita gente gosta por causa dos bastidores da política em Washington. Muita gente gosta por conta das maldades do Frank.
Mas afinal, podemos tirar alguma coisa honesta de lá?
Atenção: esse texto contém inúmeros spoilers.
Se você ainda não viu a série, pare por aqui.
É claro que, apesar de todos os fatores que citamos acima, a trama contém muitos elementos ficcionais, incluindo todos os crimes cometidos pelo Francis em sua trajetória.
O que nós aqui na SOAP gostamos muito é um detalhe que talvez passe despercebido por muita gente: a capacidade do personagem principal de mudar e adequar o seu discurso de acordo com a audiência.
Ao longo dos capítulos, aprendemos que Frank é um político extremamente habilidoso. Afora sua falta de escrúpulos para conseguir o que deseja, suas habilidades oratórias e de convencimento são unânimes até entre seus adversários: é um político nato.
O que a gente esquece de vez em sempre é que a política é a arte de convencer os demais. E é aí que podemos traçar um paralelo entre a prestigiosa série e nossas atividades corporativas.
A arte do convencimento também domina as relações corporativas. Precisamos convencer muita gente antes de fecharmos um projeto, uma venda, uma promoção, um novo produto, emplacar uma ideia…a vida corporativa é extremamente política, certo?
E aí que podemos aprender muito com o Presidente Urderwood: devemos sempre adequar nosso o discurso à audiência. Repito: sempre. E as audiências variam enormemente.
Se você adorou a série, já percebeu: Francis sempre fala o que o interlocutor precisa ouvir. Usa o tom de voz necessário àquele momento específico. Muda seu discurso. Adapta a linguagem necessária de acordo com os presentes em uma reunião, em um comício. Ele muda até o seu sotaque!
Seu objetivo é claro: fazer a mensagem ser transmitida com clareza e entendimento para aquela audiência específica. Mais: gerar empatia e confiança. Se preciso, gerar até medo em seus interlocutores.
Claro que no caso dele isso inclui mentiras, dissimulações e distorções. Inclui até assassinato. Mas o fato é: ele entrega a mensagem como poucos!
No nosso caso, na vida corporativa, tentamos algo na contramão dos ensinamentos de Frank: às vezes, bolamos um discurso “padrão”, esperando que isso resolva a questão da Comunicação de uma vez só, independentemente de onde ou com quem precisamos emplacar aquela nossa ideia ou projeto.
Então tenha na cabeça: você precisa adequar a forma da sua linguagem e as ferramentas empregadas em função de sua audiência. Como você se comunica e para quem.
Uma campanha de Comunicação Interna é sempre diferente daquela Institucional. Uma campanha de Vendas usa linguagem e ferramentas diferentes de Campanhas no PDV ou mesmo de Endomarketing.
Mais que técnicas de comunicação específicas, o fundamental aqui é a gente entender que, para cada público, existe uma forma específica de se comunicar que fará toda a diferença no entendimento e no convencimento do que queremos transmitir.
É exatamente o que ele faz quando está com políticos, quando relaxa com amigos, quando devora uma costela do Freddy, quando briga com o Presidente Petrov, quando precisa da Primeira Dama Claire…para cada situação, existe um Frank diferente!
É por isso que aqui na SOAP sempre começamos nossos projetos com um entendimento profundo da audiência que queremos impactar.
Esse é o Capítulo Um de um projeto de comunicação que seja eficaz.
Conheça a sua audiência!
E isso, como dissemos, o Presidente Underwood faz como ninguém…e nós podemos aprender tudo isso com ele apenas assistindo a essa série tão fenomenal! Vai lá e boa aula!