Um conceito hoje cada vez mais disseminado é o da empatia no trabalho.
Um conceito hoje cada vez mais disseminado é o da empatia no trabalho. Mas afinal, o que é isso?
Ser empático é ter a capacidade de se colocar no lugar do outro e de se identificar com a dor do próximo, com base nas suas próprias impressões. Ou seja, é uma forma de compreender as atitudes e comportamentos do outro. Isso só é possível por meio do desenvolvimento de uma boa inteligência emocional.
Entender a importância de exercer a empatia no dia a dia, como ela nos impacta e também aos outros ao nosso redor e como, através dela, podemos criar ambientes mais saudáveis e colaborativos é o tema deste texto. Curioso? Vem com a gente!
A empatia no trabalho é a capacidade que permite a grupos maiores ou menores de pessoas consigam ter mais harmonia e facilidade para trabalhar em conjunto.
Não porque essa é uma tarefa fácil sempre, mas porque ela é necessária quando as coisas não vão tão bem. É compreendendo os motivos e razões do outro que tomamos decisões mais acertadas.
Por isso ela é essencial para criar ambientes mais colaborativos e saudáveis, uma vez que nos possibilita olhar com mais compreensão e respeito para o outro, conseguindo uma comunicação mais efetiva e resultados mais assertivos do que sem ela.
Conseguir se colocar no lugar do outro é essencial no ambiente de trabalho e, principalmente, para uma comunicação corporativa eficiente. É assim que conseguimos estender ou encurtar prazos, explicar temas, tirar dúvidas e alinhar a equipe em um discurso de coletividade e não competitividade individual.
Quando compreendemos de fato quais as consequências que a empatia traz para todos os que a praticam, independentemente de onde for, percebemos que exercer essa visão é essencial para um ambiente mais colaborativo e solidário.
No entanto, muitas vezes, se confunde empatia com “passar pano” ou “passar a mão na cabeça” visando não responsabilizar as pessoas por suas atitudes, mas isso está muito longe de ser verdadeiro.
Quando se consegue olhar para o outro com respeito e compreensão, isso não tira dele a sua parcela dentro de cada situação.
O que a empatia verdadeiramente faz é ampliar nosso olhar para os motivos, razões, momentos e circunstâncias que cada um está vivendo. Isso facilita com que a abordagem seja humana e proveitosa, vindo com conversas e palavras de respeito e compreensão.
Afinal, é importante sermos vistos como pessoas antes de funcionários. O que acontece na nossa saúde mental e física nos afeta, o nosso meio, situações adversas na família ou com entes queridos.
Ter respeito por esses momentos não é ser menos profissional, mas sim ser um profissional com respeito e compreensão às adversidades.
Quando se relaciona a empatia a algo que deve começar de uma medida da gestão ou liderança das equipes de trabalho, isso não é sem razão. Com o desenvolvimento dessa prática entre os funcionários, as chances de ganho ou economia das empresas aumenta.
Com a boa relação interpessoal, se ganha em redução do turnover e a empresa economiza com diversos gastos trabalhistas, além de precisar menos recorrentemente abrir processos seletivos.
A colaboração também facilita muito para que as equipes batam suas metas e reduz a pressão no trabalho meramente por resultados, o que tornaria o ambiente muito mais tóxico e sufocante. E assim, consequentemente menos atrativo e desenvolvedor.
E, por fim, o ambiente profissional assim como todos os outros também tem as frustrações próprias do âmbito empresarial.
Caso algum projeto ou ideal não encontre êxito, não é somente encontrar culpados que resolvam a situação, mas sim conseguir aprender o melhor com aquela situação e seguir em frente.
Com a abordagem mais humanista e respeitosa, a empatia no trabalho é um recurso para gerir equipes e ter melhores resultados em toda a organização. Como desenvolver essa capacidade mais humanista nas equipes e construir relações mais sólidas e duradouras? É o que abordaremos agora.
Quanto mais diversidade tiver as equipes, mais realista fica o exercício da empatia. Pessoas de diferentes credos, cores, idades e vivências precisam superar suas diversidades para trabalhar em conjunto. É nesse momento que elas desenvolvem com primazia a empatia.
É importante conhecermos o que temos de diferente e também em comum com pessoas com diversos backgrounds, é nesse momento que nos abrimos para o real crescimento pessoal e profissional.
Ver o diferente como algo que pode te acrescentar e trazer aprendizados e não como um inimigo que deve ser combatido é o primeiro passo para que a empatia no trabalho seja colocada em prática. Conhecer os outros para além de seus crachás é um bom exercício para isso.
Atividades lúdicas e descontraídas podem trazer bons momentos entre a equipe e fortalecer o vínculo de atenção e responsabilidade coletiva de todos — exercícios esses que são trabalhados em processos de gamificação e treinamento.
Também é importante para percebermos que não é possível prosperarmos tão sozinhos quanto imaginamos.
Aqui, o intuito não é de eliminar o pensamento meritocrático de cada indivíduo, mas de demonstrar a realidade de uma companhia que quer aplicar a empatia no trabalho.
Para fazermos algo grande, podemos ir sozinhos, mas só em equipe podemos ultrapassar fronteiras.
Enxergar a colaboração como algo positivo fortalece ainda mais a empatia. E isso é um ponto-chave para usar o fortalecimento da equipe para o crescimento de todos.
Setores, funcionários e demandas são todos interdependentes. Sendo assim, é reconhecendo a importância desse elo que é possível crescer em harmonia.
Algo essencial na empatia é a capacidade de ver o outro refletido em si e vice-versa. Sendo assim, não ser preconceituoso é crucial nestes momentos. Em vez de julgar, conhecer e respeitar os demais em suas particularidades é o que nos torna capazes de ser empáticos.
Como vivemos em sociedade, aprendemos diversos pensamentos e entendimentos desde criança e talvez nunca tenhamos parado para pensar sobre eles criticamente. Mas é somente a partir de uma mente aberta e com menos preconceitos que somos capazes de criar um ambiente empático.
Trazer palestrantes para conversar com a equipe sobre diversos temas pode trazer tanto conhecimento quanto conscientização a respeito das mais diversas realidades e ampliar a capacidade de todos de lidarem melhor com aqueles aspectos.
Convênios que contam com psicólogos e o incentivo na busca de um é um passo para que todos consigam se conhecer e é esse o momento em que nasce a empatia. Quando percebo que algo me fere e vai contra o que penso, é quando me sinto violado por certo comportamento.
Nesse momento é quando cabe a reflexão se aquilo realmente deve me afetar e estou sendo prejudicado ou se expandir minha sensibilidade a algo que não me diz respeito diretamente — você ainda ajudará a sua equipe a quebrar o tabu de que cuidar da saúde mental é frescura.
Nesse aspecto, um profissional de psicologia habilitado é o único capaz de demonstrar até onde isso é saudável ou não para cada um.
Além disso, não é possível ter afeto e empatia pelo outro quando não se pratica isso primeiramente consigo mesmo. Assim, o autoconhecimento e o autocuidado são formas genuínas de criar pessoas mais saudáveis.
Em ambientes punitivistas ninguém se sente apto a explorar, crescer e inovar porque isso requer aprendizados, erros, investimentos e ninguém vai colocar o próprio emprego em risco para trazer algo para a empresa se não se sentir seguro para isso.
Sendo assim, é muito importante que todos saibam que existe sim incentivo ao crescimento profissional e pessoal na companhia, e que de fato haja esse espaço e suporte para que também os colaboradores não se sintam enganados, mas apoiados em suas iniciativas.
Para se ter empatia no trabalho, é preciso trabalhar a comunicação interna. Esses são dois conceitos que andam de mão dadas em todos os momentos. Afinal, como ser empático sem uma comunicação generosa, transparente e eficiente.
Nesse contexto, a SOAP é uma empresa especializada em ajudar pessoas e companhias em momentos desafiadores da rotina corporativa: na comunicação do dia a dia.
Por meio de uma metodologia pioneira, a SOAP garante melhoria na performance, seja em apresentações e reuniões, seja em conferências e até naquela conversa com a sua equipe. E essa melhoria é percebida na transformação de simples discursos em histórias e resultados.
Um dos cursos oferecidos é o Comunique-se, que pretende garantir uma comunicação acertada por meio de técnicas de narrativa, linguagem visual e oratória.
Precisando melhorar a empatia no trabalho e a sua comunicação? Então, resolva dois problemas com uma só solução. Conheça o curso Comunique-se e todas as etapas de uma boa comunicação.