Contar histórias é uma prática habitual do nosso dia a dia e está entre as formas mais comuns de socialização.
Contar histórias é uma prática habitual do nosso dia a dia e está entre as formas mais comuns de socialização. Ouvimos histórias no trabalho, nas reuniões de família e nos encontros com os amigos, o tempo todo. Por que será, então, que algumas narrativas chamam mais atenção que outras? A resposta está na emoção.
O despertar da emoção envolve outros fatores além da história em si, como a forma de contar a história, os sons e imagens criados, os estímulos gerados, a sequência da narrativa, a ambientação, as personagens, e por aí vai.
Com a prática do storytelling, criamos narrativas impactantes, com consistência, relevância e humanização. Utilizando as técnicas certas, é mais fácil escapar das histórias romantizadas, superficiais e sem verdade.
Para funcionar, a mensagem deve ser construída com consistência, seguindo um caminho e levando o personagem de um lugar a outro durante sua jornada. Toda história deve ter começo, meio e fim. Para o storytelling, o final é especialmente relevante, já que é o momento em que a plateia aprende alguma grande lição.
O fato de criar uma narrativa emocionante não significa deixar de lado os aspectos mais comerciais da venda e divulgação de um produto. O ideal é alinhar estratégia e emoção, levando em conta o objeto de venda, suas características, público-alvo e o próprio conceito da marca.
O valor do produto precisa ser mostrado no storytelling, sem que a narrativa ofusque o real intuito de venda.
É raro as pessoas comprarem alguma coisa quando não sentem que devem. O storytelling é usado para explorar o lado mais humanizado dos produtos, que desperta as sensações mais universais e comuns para a maioria das pessoas. Independentemente do produto ou marca a ser divulgado, é a emoção que ocasiona movimento e ajuda a multiplicar o conceito apresentado.
É importante deixar claro o que se busca do público, de forma direta e precisa, investindo em um call to action eficiente. Quando o storytelling cumpre sua função, o call to action acontece naturalmente, sem que o consumidor sinta que foi pressionado a tomar uma decisão de compra. Após definir toda a sua estratégia de argumentação e mensagem principal, crie um slogan que incentive o público a alguma ação.
O roteiro de storytelling deve considerar a criação de personagens e situações que gerem empatia, viabilizando uma sensação de pertencimento a quem consome o conteúdo. O espelhamento da narrativa na vida das pessoas faz com que os consumidores sintam que a jornada do personagem poderia ser a deles mesmos.
Em geral, existem quatro modelos comuns de personagens, que servem para despertar ganchos psicológicos:
Com essas técnicas e dicas, é hora de colocar a mão na massa e desenhar a sua própria história, seja para apresentações ou conteúdos digitais. Não esqueça que a verdade e transparência devem acompanhar a técnica em todo processo, a fim de se criar uma narrativa realmente encantadora, convincente e com propósito.
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