Entenda como o storytelling pode transformar o aprendizado e engajar os alunos de uma forma mais eficaz
O termo “storytelling na educação” tem ganhado destaque no universo pedagógico. Mas, afinal de contas, o que significa e como ele pode ser utilizado para otimizar a aprendizagem?
Em um mundo cada vez mais digital, capturar a atenção dos alunos tornou-se um desafio. Com tantas tecnologias, gadgets e distrações, as tradicionais aulas expositivas já não surtem o mesmo efeito que surtiam na era pré-smartphone, e é aí que o storytelling entra como uma solução.
Vamos falar mais sobre isso?
Storytelling, ou a arte de contar histórias, é uma técnica que transforma informações ou dados que seriam passados de uma forma crua em experiências emocionantes, instigantes e envolventes.
Quando pensamos em storytelling, imediatamente lembramos das narrativas que nos cativaram desde a infância, como contos de fadas e lendas. Essas histórias têm o poder de prender nossa atenção, não apenas porque são interessantes, mas porque apelam para nossas emoções e nos fazem nos identificarmos nos personagens e nos enredos.
No contexto educacional, o storytelling funciona de maneira parecida. Ele é uma ferramenta para capturar a atenção dos alunos e facilitar o aprendizado.
Por exemplo, ao ensinar história, um professor pode transformar uma lição sobre a Revolução Francesa em uma narrativa, de fato contar uma história, com personagens e até mesmo trazer para os dias atuais.
Ao invés de memorizar datas e eventos, os alunos são convidados a entrar na história, entendendo as motivações dos envolvidos e o impacto dos acontecimentos de forma muito mais vívida.
Para aplicar o storytelling na educação, é essencial que os educadores saibam construir narrativas que sejam realmente envolventes para os seus alunos. Isso pode significar adaptar o conteúdo, utilizando elementos multimídia e técnicas interativas para tornar a história mais cativante possível.
Um bom storytelling educacional não é apenas sobre contar uma história, mas sobre criar uma experiência de aprendizado imersiva.
Só que isso não é tão simples quanto parece. Implementar storytelling na educação vai além de simplesmente contar uma história. Requer planejamento, criatividade e a capacidade de relacionar o conteúdo didático com narrativas que façam sentido para a vida dos estudantes.
Além disso, é preciso levar em consideração as diferentes gerações — falar com a geração Z não é a mesma coisa que falar com os baby boomers, por exemplo. Isso exige uma adaptação do educador.
Também é importante balancear o uso de histórias com outros métodos pedagógicos para garantir uma abordagem completa e eficaz.
No contexto educacional, Storytelling pode transformar a aprendizagem em experiências mais envolventes.
Acontece que informações apresentadas em formato de história são mais facilmente assimiladas e lembradas pelos alunos, pois elas se conectam com suas emoções e experiências de vida.
Professores que adotam essa prática relatam maior participação dos alunos, melhor compreensão dos temas abordados e um ambiente de aprendizagem mais dinâmico.
O storytelling também pode promover o desenvolvimento de habilidades extracurriculares como pensamento crítico, empatia e criatividade.
Ao se envolverem com os personagens, os alunos aprendem a analisar diferentes perspectivas, compreender emoções e podem ser estimulados a desenvolver soluções criativas para problemas.
Antes de começar a contar uma história, é muito importante definir claramente o objetivo educacional. O que você deseja que os alunos aprendam ou compreendam ao final dessa narrativa?
Esse objetivo deve guiar toda a construção da história, garantindo que cada elemento contribua para o aprendizado de todos os indivíduos.
Por exemplo, se o objetivo é ensinar sobre a Segunda Guerra Mundial, por que não focar nos personagens, na trama antes dos aspectos econômicos e sociais da era?
Contextualizar os fatos de forma que eles se tornem interessantes para depois tornar compreensíveis.
Aqui é a chave! Não adianta falar de memes com quem não entende memes. Já pensou falar “tankar” com alguém com mais de 60 anos? Não faz sentido.
Entender o público-alvo é fundamental para criar uma narrativa que ressoe com os alunos. Considere a faixa etária, os interesses, as experiências anteriores e o nível de conhecimento dos alunos sobre o conteúdo.
Isso vai ajudar a adaptar a linguagem, os personagens e os cenários da história para que sejam atraentes. Uma boa história deve fazer com que os alunos se vejam nos personagens ou situações apresentadas.
Toda boa história segue uma estrutura clássica: um início que apresenta os personagens e o cenário, um meio que desenvolve o conflito ou desafio, e um fim que resolve a narrativa.
No contexto educacional, essa estrutura ajuda a manter a atenção dos alunos e facilita a compreensão dos conteúdos.
No início, introduza os conceitos básicos e o contexto histórico, apresente os personagens.
No meio, desenvolva a trama com eventos e desafios que ilustram os pontos-chave da lição (aqui é sempre bom lembrar que toda história precisa de um conflito. Qual é a dificuldade?).
No fim, garanta que todos os elementos sejam amarrados, destacando as lições aprendidas e como elas se aplicam ao mundo real.
Incorporar elementos emocionais e sensoriais na narrativa pode aumentar significativamente o engajamento dos alunos.
Descrições vívidas, personagens bem desenvolvidos e cenários detalhados ajudam a criar a experiência 360 que todo educador deseja.
Tenha foco em emoções como suspense, surpresa e empatia que fazem com que os alunos se conectem mais profundamente com a história.
Tornar os alunos participantes ativos na história pode aumentar ainda mais o engajamento e a retenção da informação. Isso pode ser feito por meio de atividades interativas, como dramatizações, discussões em grupo ou projetos baseados na narrativa.
Incentive os alunos a fazerem perguntas, explorar diferentes desfechos ou criar suas próprias histórias baseadas no tema estudado.
O que eles fariam para resolver uma determinada questão pela qual o personagem passou? Como pensariam se estivessem em outra época?
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