Inteligência Artificial, Assistentes Virtuais, Chatbots, Machine Learning, Internet das Coisas.
Inteligência Artificial, Assistentes Virtuais, Chatbots, Machine Learning, Internet das Coisas… muitas vezes temos frio na barriga só de ouvir estes termos. Primeiro, por que podemos não saber o que eles significam, segundo por que não é tão simples trabalhar na implementação dessas inovações na mesma velocidade com que aparecem.
Entretanto, para Elliot Masie, a nossa reflexão deveria ser, “como essas tecnologias poderiam se atrelar aos meus objetivos educacionais de forma efetiva?”.
Não deveríamos nos sentirmos constantemente “atrasados” por não ter a feature x ou y em nosso programa de aprendizagem. Surfar a onda do hype pode trazer alguns prejuízos, inclusive financeiros. Ou seja, devemos investir nosso tempo pensando em mudanças que promovam melhorias reais e mensuráveis. Mesmo que isso signifique “perder tempo”.
Sabemos que a forma com que aprendemos está em constante mudança. E que muitas vezes as empresas enfrentam dificuldades para acompanhar essas mudanças. Por isso, o ideal nesse caso é mais simples.
Se coloque no lugar do colaborador que assiste ao seu programa de aprendizagem. No contexto educacional, o que você faz ou prefere fazer hoje que não fazia há 10 anos? Quais pequenos ajustes poderiam trazer facilidade e conveniência ao seu conteúdo? Teste cada melhoria pensada, traga evidências para tomada de decisão.
Influenciados pela Geração Youtube, mudamos a nossa forma de consumir conteúdo. Não há mais a preocupação de memorizar algo, com o apoio dos smartphones temos acesso a qualquer assunto em poucos cliques.
Agora faça uma transposição para seu programa de aprendizado e os conteúdos que sua equipe precisa consumir. Como diminuir as distâncias e facilitar o acesso à informação? Como resolver os problemas dos seus aprendizes em apenas 1 clique? Pensamos que a estratégia de Microlearning possa ser um caminho.
Mais um ponto importante, traga a reflexão também para seu público. Pense naquele velho ditado: As pessoas aprendem pelo amor ou pela dor. E aqui, muito cuidado com o tom da sua comunicação para não parecer ameaçador.
Apenas provoque. O que as pessoas podem perder ou até mesmo ganhar ao assistir o conteúdo proposto em seu programa de aprendizagem? Quais os benefícios tangíveis para a carreira, para o dia a dia?
Quebre o ritual padrão de aprendizagem que existe na sua organização. Faça um mapeamento de todos que participarão do seu programa. Você perceberá que cada um deles possui necessidades diferentes, as vezes por requisitos básicos, como cargo ou hierarquia.
Como garantir que cada pessoa seja impactada com apenas aquilo que realmente importa ou que ela precisa? Em uma pesquisa apresentada, vimos que apenas 38% dos inscritos em um conteúdo webinar comparecer no momento da live e apenas 22% deles ficam até o final.
Por exemplo, porque padronizar este tipo de conteúdo com 2h de duração? Qual é a evidência que a sua organização e o seu mapeamento de necessidades apresentam? Siga aquilo que for adequado ao seu contexto.
Deixe de lado a crença de que somente os milleniuns são conectados. Com a democratização dos smartphones, hoje a tecnologia está ao alcance de quase todas as pessoas. Independentemente da geração.
O que difere uma das outras não é mais o acesso, mas sim a relevância que cada um dá para o device. Por isso, quando trabalhar em conteúdo específico para o formato digital, como vídeos e podcasts, tenha o cuidado de adaptar a sua linguagem às diversas gerações. Não generalize e não exclua.
Vá além. Reflita sobre a aplicabilidade e relevância do seu conteúdo em uma ferramenta que está acessível e é conveniente a todas as pessoas.
Temos muito conteúdo à nossa disposição. Como direcionar seu público para aquilo que realmente importa, que fará diferença? A questão não deve ser “qual conteúdo eu quero”, mas “qual conteúdo eu preciso”.
E por fim, promova um ambiente aberto ao erro. Não dizem que “é errando que se aprende”. Essa frase não poderia ser mais apropriada do que ao conteúdo de treinamento e desenvolvimento, Teste conteúdo, forma, experiências e tecnologias.
Diversifique! Coloque perfis diferentes para pensar e viver seus programas de aprendizagem. Somente assim será possível adapta-lo a todas as necessidades existente e colocar em prática a máxima: Pessoas diferentes aprendem de formas diferentes.
Por aqui, ficamos nos remexendo na cadeira o tempo todo, enquanto ferviam as ideias. E por aí?