“Quero um vídeo para emocionar!” Já perdemos as contas de quantas vezes ouvimos esse pedido.
“Quero um vídeo para emocionar!”
Já perdemos as contas de quantas vezes ouvimos esse pedido. Sim, o vídeo, como qualquer mídia, tem o poder de gerar conexão emocional. Mas tudo depende de como ele é utilizado, pois se a execução não for boa, o tiro pode sair pela culatra.
Acreditamos que a emoção surge como consequência de uma boa construção desse vídeo a serviço da sua apresentação. Logo, o planejamento de como ele vai ser utilizado precisa estar alinhado ao roteiro.
Selecionamos quatro importantes princípios de um bom roteiro que podem ser aplicados na apresentação com uso de vídeo e mostramos alguns exemplos.
1) Despertar interesse para o assunto
A conexão emocional e racional precisam acontecer a todo o momento de uma apresentação, mas é no primeiro e no terceiro ato que a emoção acaba tendo um papel preponderante.
Especialmente no ATO 1, em que o objetivo é despertar o interesse de sua audiência, fazendo-a se desconectar de quaisquer dispositivos para se conectar inteiramente à sua mensagem, que o vídeo pode desempenhar um papel importante.
Para que a audiência se interesse de fato, é importante fazê-la se identificar com o assunto apresentado. Uma estratégia muito eficaz é abordar os desafios que ela enfrenta, os problemas que acarreta e as conseqüências desses problemas para sua vida, seus projetos e negócios.
É o que Associação Portuguesa de Gestão de Resíduos (Amb3e) faz muito bem nesse vídeo produzido pela SOAP no qual em mais da metade do tempo são abordados os problemas que o descarte irresponsável de eletrônicos pode acarretar ao planeta
Em uma palestra sobre esse tema, cabe muito bem utilizar esse vídeo logo no início para trazer a audiência à consciência desse desafio. Afinal, de forma tangível são apresentados exemplos e fatos com os quais rapidamente nos identificamos.
O cuidado que é preciso ter, nesse caso, é o de não ser redundante logo em seguida, trazendo novamente os dados, o que pode fazer o interesse da audiência se perder.
O momento agora é de simplesmente…
2) Gerar entendimento sobre a solução
Por isso, é importante planejar o uso do vídeo dentro do roteiro. Agora não vamos mais abordar os desafios e nem reforçar por que a solução é fundamental. Isso já deve ter sido entendido até esse momento.
Agora entramos no ATO 2, onde basicamente explicamos como essa solução pode ser efetiva, como ela funciona, do que ela depende para acontecer e que resultados ela pode conseguir.
Vídeos também podem ser bons aliados nessa explicação mais didática de uma solução, especialmente quando o assunto é tecnologia.
É muito fácil para um expert em tecnologia logo abordar aspectos e termos técnicos de uma plataforma, suas funcionalidades e requisitos.
O desafio é sempre se conectar ao benefício e à experiência que a audiência pode ter com aquela solução.
Esse vídeo que produzimos para a Microsoft explica para o público universitário como é possível instalar o pacote completo do Office 365 de dentro da instituição de ensino sem grandes complicações.
Mas há um outro desafio que é…
3) Fazer a audiência deduzir seus diferenciais
Falamos muito em nossas consultorias e workshops sobre a importância de você acabar com aquele slide “Nossos diferenciais” e reduzir ao máximo os adjetivos de sua apresentação, para que a audiência conclua-os por si só a partir da história que você conta.
Pois o vídeo também pode te ajudar com esse desafio. Muitas vezes, vale a pena captar depoimentos de clientes e quaisquer pessoas beneficiadas pela sua solução, fazendo elas reforçarem seus diferenciais contando a experiência positiva que tiveram.
Fica melhor ainda se você transformar esses depoimentos em uma pequena história. Isso é possível fazer também com planejamento, um roteiro que vai indicar que tipos de cenas e mensagens você precisa que sejam ditas, além de um bom trabalho de edição que, orientada por esse roteiro, vai amarrar tudo isso.
Um exemplo muito bem-sucedido dessa linguagem é o vídeo que o Itaú publicou no Dia dos Pais com depoimentos de Guga Kuerten, ídolo do esporte nacional e que esteve no último Day1 com a SOAP, falando sobre sua relação com seu pai, que ele perdeu muito cedo.
Claro que o assunto por si só já é de emocionar, mas no fim das contas, tudo o que fazemos não é para promover valores e relações humanas melhores?
Fica o desafio: busque provocar nos entrevistados os sentimentos e comportamentos que sua solução promoveu. Se conseguir fazer isso aparecer no vídeo, aumentam muitas suas chances de gerar ainda mais entendimento com emoção.
Feito isso, agora é só…
4) Chamar à ação
A ação que você espera que a audiência tenha após a apresentação vem como resultado de uma história que tenha gerado conexão racional e emocional.
Certa vez realizamos um projeto para uma rede de postos de combustível que envolvia motivar uma ação de mudança de visão de mundo e de comportamento por parte dos revendedores, ou seja, os proprietários de postos.
Isso envolvia explicar tecnicamente um projeto de construção de postos novos e reforma de postos existentes para tornar mais eficiente o consumo de água, energia e materiais, além de permitir uma gestão mais eficaz e ambientalmente correta de seus resíduos.
Uma mudança que envolvia uma série de obras e investimentos por parte dos revendedores. Ou seja, não era um assunto fácil.
Desenvolvemos uma apresentação que explicava tecnicamente o que seria preciso fazer com uma história que demonstrava os benefícios dessa mudança e também.
Mas para um pouco antes do chamado à ação do ATO 3, produzimos um vídeo que envolvia emocionalmente esses revendedores em uma causa, que era muito maior do que a reforma dos postos deles: era algo pelo futuro dos seus filhos e dessa “casa” que é de todos nós.
Esse foi o resultado:
Se você vai a um posto Ipiranga e vê o símbolo do catavento, está em um dos mais de 800 postos que a rede já implantou após esse treinamento.
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Dê uma olhada abaixo nos diversos tipos que já produzimos!
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