Quem deseja superar o medo de falar em público precisa lidar com os desafios de construção de uma boa oratória.
Quem deseja superar o medo de falar em público precisa lidar com os desafios de construção de uma boa oratória. É comum ficar nervoso antes de entrar em cena e se posicionar diante de tantas pessoas.
O coração bate mais forte, o rosto fica corado, a respiração acelera e a temperatura do corpo se eleva. O foco deixa de estar no que realmente interessa — passar a mensagem, atrair e reter a atenção da audiência.
Em vez disso, internamente, há um grande esforço para se acalmar e não prejudicar o início da apresentação. Se essa é uma situação familiar para você, saiba que é possível superar esse tipo de medo.
Neste post trazemos uma reflexão sobre a arte de discursar, bem como as reações corporais em estado de ameaça. Continue lendo e veja 3 dicas para superar essa situação.
A primeira coisa que nosso inconsciente pensa antes de começarmos a falar em público é: estamos ameaçados. E quando nos sentimos assim, surgem reações bioquímicas que acontecem naturalmente no nosso corpo, que servem para nos ajudar a sair da situação de ameaça.
Quando sabemos que ficaremos expostos a diversos olhares críticos, tendemos a temer essa situação. Assim, como animais que somos, encaramos essa exposição, que existe numa situação de apresentação, como uma ameaça.
Essa não é uma situação ideal, por isso, é importante conhecer formas eficazes de superar o medo de falar em público. A melhor delas é compreender o que se passa no seu corpo quando você se prepara para uma apresentação.
O corpo fala e pode demonstrar reflexo de sentimentos que a mente não consegue controlar e equilibrar, diante de situações ameaçadoras, como uma apresentação que gera o medo de falar em público.
Veja algumas das reações mais recorrentes!
A adrenalina é um hormônio produzido de forma automática pelo nosso corpo quando nos encontramos em perigo. Quando ativada, a adrenalina prepara o organismo para grandes esforços físicos, estimulando o coração e elevando a tensão arterial.
O ser humano tem um lado animal e instintivo, sempre pronto a fugir, correr e sair da situação de “suposto” perigo. Nesse momento, deixamos o “mundo das ideias”, em que a apresentação tem espaço, e ficamos no “mundo animal”, onde só conseguimos controlar pensamentos básicos.
A exposição causa picos de nervosismo e ansiedade, levando ao ápice de geração do hormônio. Até acalmar, leva um tempo que pode comprometer todo sucesso da apresentação.
O sentimento de ameaça pode desencadear uma respiração rápida e ofegante, descontrolada, comprometendo a qualidade da fala. É mais um dos efeitos do aumento da adrenalina, que provoca a desagradável sensação de falta de ar.
Nem sempre a pessoa consegue executar um exercício de inspiração e expiração para acalmar a mente. Leva um tempo até que se consiga superar o medo de falar em público sem parecer estar sofrendo um ataque cardíaco.
Em vez da maior parte do sangue fluir para nosso cérebro de modo a conseguirmos nos concentrar na nossa apresentação e papel como apresentador, a maioria flui em direção às nossas pernas com objetivo de nos permitir, mais uma vez, correr e fugir do perigo.
É por essa razão que vemos tantos apresentadores inexperientes andando de um lado para o outro, sem conseguirem ficar quietos e fazendo movimentos sem nenhum propósito específico para a apresentação.
São essas as reações que experimentamos quando iniciamos uma apresentação e a encaramos como uma ameaça. Em meio a esse processo é possível vivenciar dois cenários!
Já estamos apresentando há alguns minutos e começamos a perceber que controlamos a situação. Tudo corre bem, pois nos preparamos para a apresentação com domínio completo do assunto.
A adrenalina começa a baixar, nossa respiração normaliza e o sangue volta ao nosso cérebro de forma abundante. Retornamos ao “mundo das ideias” e nos concentramos na apresentação e em nosso papel como apresentador.
Esquecemos o conteúdo e o roteiro da apresentação, colocando em risco o controle da apresentação. Com uma fala desordenada e leitura de slides, dificilmente conseguimos captar a atenção da audiência.
A mensagem não segue o seu curso adequado, pois não dominamos a situação e estamos perdendo a oportunidade. Em vez de diminuir, as reações bioquímicas que descrevemos acima aumentam e se estabelecem de forma nociva.
Para que esse segundo cenário não aconteça, separamos três formas eficazes de superar o medo de falar em público. Confira!
Em vez de encararmos uma apresentação ou um discurso como uma ameaça, devemos conscientemente nos forçar a encará-los como uma oportunidade.
Quando sentimos que temos uma oportunidade, experimentamos sentimentos positivos, como:
Dessa forma, deixamos o “mundo animal” ou físico e partimos para o “mundo das ideias” e dos pensamentos, em que conseguimos focar na mensagem que queremos transmitir.
Após dominar o conteúdo da apresentação, conhecermos o roteiro e a ordem do conteúdo de todos os slides, percebemos que não existe razão para nervosismo, pois os sentimentos de dever cumprido e controle total serão dominantes.
Se preciso, antes, treine diante de uma plateia menor, com amigos e parentes, ou de ante ao espelho, identificando os pontos falhos. Quanto mais o cérebro estiver preparado, mais fácil de organizar as ideias e retomar um assunto caso surja o medo.
Minutos antes de começar a nossa apresentação é fundamental respirar fundo e devagar. Isso oxigenará bastante o cérebro para conseguir focar no que realmente interessa: conquistar a audiência e passar a mensagem.
Durante a apresentação devemos continuar a respirar de forma calma e falar pausadamente. Assim transmitiremos confiança e daremos tempo a nós mesmos para pensar, e à audiência para digerir a informação que estamos passando.
São diversos os motivos para o medo de falar em público e muitos deles estão associados às questões psicológicas. O sistema nervoso se ativa de um modo a criar reações corporais que deixam claro o incômodo de estar diante de um público.
A falta de habilidade para falar em público também pode ser uma razão para alguém ter um desempenho ruim como apresentador. Mesmo com calma, nem sempre se consegue transmitir uma mensagem clara e compreensível.
Mas, será que com essas dificuldades é possível superar o medo de falar em público? A resposta é sim, desde que se esteja preparado e se desenvolva as principais habilidades que envolvem a fala e o discurso para muitas pessoas.
Participar de treinamentos e cursos específicos para o desenvolvimento da oratória, contribui para descobrir o que causa os bloqueios. A oratória é uma importante habilidade de se comunicar e transmitir as ideias com clareza e confiança.
A técnica envolve não só se expressar bem à frente da plateia, mas imprimir um tom de voz que inspire credibilidade. A postura e linguagem corporal dizem muito sobre o modo como o orador deseja que a mensagem seja recebida pelo público.
Os cursos da SOAP podem ajudar no desenvolvimento de uma apresentação de impacto, utilizando um método diferenciado. Com uma oratória persuasiva, mas gentil é possível produzir impacto nas decisões emocionais da audiência.
Para quem tem dificuldades, contar com a ajuda de especialistas encurta a distância entre o receio e um bom desempenho. Com o domínio de técnicas e uma boa dose de autoconfiança, qualquer um pode superar o medo de falar em público.
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