Você tem dificuldade para criar apresentações que retenham a atenção das pessoas? Nunca sabe como estruturar suas ideias de forma interessante? Então precisamos conversar sobre storytelling.
Você tem dificuldade para criar apresentações que retenham a atenção das pessoas? Nunca sabe como estruturar suas ideias de forma interessante? Então precisamos conversar sobre storytelling.
Essa ferramenta é o segredo das apresentações profissionais que engajam e envolvem as pessoas — clientes, colaboradores, líderes. Use-a e todos se sentirão conectados à sua ideia e vestirão sua camisa.
O storytelling também é um grande aliado do Marketing empresarial, sendo utilizado para vender, engajar, atrair clientes em potencial etc.
Um estudo da agência Lukso, chamado ‘Pra onde vai esse tal de storytelling’, identificou que, ao se deparar com uma boa história de marca, mais de 66% dos clientes começam a segui-la nas redes sociais.
O mesmo acontece na comunicação interna das empresas. Boas narrativas aumentam o engajamento dos colaboradores, além de garantirem mais credibilidade.
Mas como isso funciona na prática? Nesse artigo, você entenderá como funciona o storytelling e como ele pode ser aplicado às suas apresentações.
O storytelling é a arte de contar histórias. Ou, melhor dizendo, um conjunto de técnicas e gatilhos que ajudam a reter a atenção da audiência e fazê-la se sentir conectada à sua narrativa.
Essas técnicas são aplicadas em livros, filmes, videogames, séries de televisão e em todo tipo de situação em que se deseje a atenção de um determinado público.
Por isso, também são utilizadas no meio empresarial. Seja para vender, para engajar públicos nas redes sociais, em treinamentos ou apresentações, sua finalidade é a mesma: criar uma narrativa interessante.
Sabe aquelas famosas palestras de grandes empresários e personalidades que vemos no TED Talks? Muitas delas usam técnicas de storytelling para engajar o público de forma emocional.
Dentro da prática de storytelling, existem diversas fórmulas e metodologias que são replicadas.
Você já deve ter ouvido falar na famosa Jornada do Herói, por exemplo. Mas existem também outros tipos de estruturas, como a Jornada do Fracasso à Fama, a Jornada do Idiota, o Herói por Acidente e várias outras.
Todos esses modelos de jornada são padrões identificados na forma como as histórias são contadas. Quando se segue essas estruturas, há mais chances da audiência se interessar pelo conteúdo da narrativa.
Cada jornada tem sua própria fórmula. A jornada do herói, por exemplo, é construída em 12 etapas:
Essas estruturas nem sempre precisam ser levadas ao pé da letra ou tratadas de forma engessada. Na verdade, tudo é adaptável conforme a necessidade de cada discurso e contexto.
O importante é compreender que sua história precisa ter início, meio e fim. Ou seja, uma introdução, um desenvolvimento e uma conclusão.
Não vamos focar agora no conteúdo de cada uma dessas etapas. Esse é apenas um exemplo de uma das formas de se desenvolver uma história.
O que você precisa saber é que quando se trata de uma apresentação de negócios essas fórmulas podem ser aplicadas.
Quer aprofundar ainda mais seus conhecimentos sobre o tema? Leia nosso e-book gratuito: Afinal, o que é storytelling?
Um dos principais desafios de criar uma apresentação é organizar o fluxo de informações, que muitas vezes é denso, sem deixá-lo entediante ou confuso. O storytelling, então, entra como a ferramenta ideal para organizar esse fluxo.
“A riqueza de informação cria pobreza de atenção e, com ela, a necessidade de alocar atenção de maneira eficiente em meio à abundância de fontes de informações disponíveis”, disse o economista Herbert Simon certa vez.
Ele estava certo: quanto mais denso é o conteúdo, maior a necessidade de estruturá-lo corretamente. Do contrário, a atenção se dispersa e a mensagem fica comprometida.
Um dos principais benefícios do storytelling é o aumento da retenção de audiência. Quando o apresentador usa as técnicas para narrar sua história, ele prende a atenção de quem está ouvindo.
Além disso, o storytelling tem a capacidade de gerar identificação. Ele pode liberar, por exemplo, neurotransmissores, como a ocitocina.
Usando os gatilhos corretos, o apresentador consegue fazer com que o receptor da mensagem se sinta conectado a ele ou ao personagem de sua história e, consequentemente, compre suas ideias.
Dito isso, podemos concluir que aplicar o storytelling nas suas apresentações profissionais trará resultados como:
As fórmulas e metodologias de storytelling podem ser adaptadas para qualquer tipo de apresentação empresarial, como relatórios, palestras, painéis e até mesmo na comunicação interna.
Uma forma de aplicar o storytelling na sua apresentação é por meio da metodologia que usamos aqui na SOAP. Ela é dividida em três atos:
Aqui acontece a introdução da sua apresentação. Nesse momento, você precisa usar gatilhos para que a audiência se conecte com o discurso.
Uma das formas de fazer isso é usar exemplos do cotidiano da empresa que são comuns à audiência, assim ela automaticamente se identifica com o seu discurso e, consequentemente, com você.
Você também pode criar uma história que retrate isso, construa narrativas que se conectam com a realidade daquelas pessoas.
Por isso é fundamental entender o público com o qual está lidando, para entender o que é relevante para ele, seu perfil, crenças etc. Munido desses insumos, você conseguirá atingir o objetivo principal do ato 1: captar e reter a atenção da sua audiência.
Também é no ato 1 que estabelecemos a mensagem central: uma proposição curta, que conecta diretamente a sua proposta de valor (que pode ser a implementação de um novo sistema, a aprovação de um projeto, a venda de um produto ou serviço, a aprovação de um orçamento etc) a um problema do seu público que pode ser resolvido ou a um benefício que pode ser trazido a eles a partir do aceite da sua proposta.
A mensagem central será repetida durante sua apresentação. Aqui, no ato 1, ela é uma promessa. Argumentar sobre como essa promessa é factível vai acontecer no próximo ato.
É hora de embasar suas ideias e mostrar que elas são viáveis para a empresa. Use dados de fontes confiáveis para mostrar da forma mais clara possível que seu conteúdo faz sentido.
Nessa fase, usar exemplos reais também é de grande ajuda. Isso reforçará seus dados e aumentará a conexão da audiência. É importante agrupar seus argumentos em capítulos ou temas, em uma sequência lógica que faça sentido.
Novamente, é importante conhecer seu público. Afinal, argumentos que podem persuadir um perfil de audiência podem não ser tão efetivos com perfis diferentes.
Uma mesma apresentação, de um mesmo projeto, pode seguir linhas argumentativas completamente distintas se for realizada para dois diretores com perfis opostos.
Tendo suas ideias apresentadas, é hora de partir para a ação. Se possível, mostre na prática que as suas propostas geram o resultado esperado, garantindo que sua promessa realizada no ato 1 é factível.
Repita sua mensagem central. Note que agora ela já não é mais uma promessa, mas a conclusão lógica que a audiência chega após sua linha argumentativa do ato 2.
Por fim, encaminhe seu público para o CTA (Call to action) desejado, ou seja, qual a ação que você deseja que sua audiência siga após a sua apresentação.
Uma comunicação sem papeis, responsabilidades e próximos passos bem definidos é uma comunicação inefetiva.
Para ficar ainda mais claro, siga esses passos para criar a sua narrativa com storytelling:
Quem são os personagens que vão protagonizar a sua história? Em uma apresentação de negócios, eles podem ser os próprios colaboradores, para gerar identificação.
Qualquer boa história, além do personagem principal, é marcada pela resolução de um conflito. Quais são esses elementos na sua narrativa?
Qual é o seu objetivo nessa comunicação? Pode parecer uma pergunta simples, mas nem sempre é fácil traçar um objetivo com clareza.
Por exemplo, para um analista de Marketing que precisa apresentar a nova estratégia de redes sociais para seus gestores, os elementos são:
Desenvolva introdução, desenvolvimento e conclusão usando os elementos da sua narrativa. Você pode utilizar a metodologia de três atos que apresentamos acima, por exemplo.
Pense na sua história como um enredo. Não distribua os elementos de forma aleatória, mas tente realmente construir uma história, use exemplos e metáforas para ilustrar suas propostas, além de dados para ter credibilidade.
Uma boa dica de estrutura, simplificada, é: situação inicial > desafio > resolução.
Claro que a teoria é uma coisa e a prática é outra. Mas aqui na SOAP temos um treinamento de storytelling que ensina como fazer isso funcionar na vida real. Nele você aprende:
O workshop é baseado em metodologias ativas, o que significa que você vai colocar a mão na massa e aprender na prática. Além disso, inclui experiências presenciais ou online com muita troca e interação com o facilitador.
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