Para quem é indicado, como funciona e por que confiar no processo de coaching Imagine que, após anos de dedicação, você finalmente consegue aquela promoção tão esperada.
Para quem é indicado, como funciona e por que confiar no processo de coaching
Imagine que, após anos de dedicação, você finalmente consegue aquela promoção tão esperada. Junto com a conquista, virão também novas responsabilidades. Sua função pode, por exemplo, exigir que você conduza mais reuniões ou faça apresentações, internas ou para clientes. “Ainda fico muito nervoso ao falar em público e não sei se crio empatia com as equipes!”
Pois é: novos desafios profissionais exigem habilidades que não necessariamente você já possui. É para resolver esse tipo de dilema que muitas pessoas buscam um coach.
O processo de coaching é uma ajuda profissional para que a pessoa desenvolva competências para alguma situação futura que enfrentará, ou que já esteja enfrentando. Em boa parte dos casos, uma situação que envolve a carreira ou um desafio profissional.
Diferentemente da terapia, que é um processo mais profundo e prolongado, o coaching busca solucionar uma questão específica em um momento específico.
Você pode sentir a necessidade de desenvolver a comunicação interpessoal, aprender a dizer não ou ser mais flexível com a equipe”, diz a Carla Carvalho, nossa coach de comunicação.
Você pode ter um ótimo currículo e uma vasta experiência profissional. Mas não tem jeito: uma mudança de cargo, de empresa ou novas exigências do mercado de trabalho pedem novas habilidades. Às vezes, uma ajuda externa é necessária para trilhar o caminho com mais confiança. O coaching ajuda os profissionais a refletirem e a fazer mudanças de forma mais rápida, eficaz e menos dolorosa.
A Carla, por exemplo, ajuda executivos a melhorarem sua comunicação, seja em reuniões internas ou em apresentações para 500 pessoas. Ela trabalha para melhorar o lado emocional, os gestos e a entonação de voz, além da capacidade de criar empatia com o público. Como coach, ela consegue ajudar executivos a identificar seus pontos fracos e a desenvolvê-los.
Jorge Teixeira de Gouvêa Neto também é coach e especialista em Terapia Cognitiva Comportamental. Ele dá o exemplo de um gerente regional de vendas de uma empresa multinacional que foi promovido a gerente nacional. Era um profissional competente, mas que estava sobrecarregado de trabalho e estressado. Seus supervisores acreditavam que essa condição poderia prejudicá-lo na nova função. Com o processo de coaching, ele se sentiu mais seguro para delegar mais tarefas à sua equipe, ganhou tranquilidade para tomar decisões e perdeu dez quilos, retomando a prática de esportes. Essa é uma característica do coaching: mesmo quando o objetivo é estritamente profissional, há a tendência de ganhos na vida pessoal. Um efeito colateral positivo.
O coaching é conduzido com conversas, reflexões e ação. Geralmente, há três principais figuras envolvidas no processo:
As sessões podem ser semanais, com duração de até uma hora e meia. A Carla, por exemplo, sugere inicialmente seis sessões, mas há profissionais que trabalham com dez ou 12 encontros.
A coach executiva Ana Luisa Pliopas, reconhecida internacionalmente como supervisora de outros coaches e professora da Fundação Getulio Vargas, diz que o primeiro passo é entender o objetivo do coaching. “É importante a pessoa que vai contratar coach saber qual o ponto que quer trabalhar, que tipo de apoio precisa, além de quanto você está disposto a investir, não só em dinheiro, mas também em tempo, tanto nas interações e sessões de coaching quanto nas tarefas e lições de casa”, diz ela, que também foi diretora de RH de bancos como Goldman Sachs e J.P. Morgan.
A popularização do coaching fez com que surgissem vários profissionais no mercado, o que tirou em parte a credibilidade de algumas abordagens. Porém, existem muitos coaches que fazem um trabalho sério. Eles utilizam inclusive outras fontes de conhecimento para potencializar a técnica, como a Psicologia, a Comunicação e a Administração.
Para Ana Luisa, o mercado se ajustará com o tempo, pois, com o aumento da demanda, houve também uma profissionalização, tanto dos coaches quanto das pessoas que os contratam. Bons departamentos de RH contam com profissionais que fizeram coaching e sabem reconhecer um especialista bem preparado. Instituições nacionais e internacionais, como a International Coach Federation (ICF) e Coaching Supervision Academy (CSA), também são referências para quem deseja contratar esse tipo de serviço, pois suas credenciais garantem a qualificação dos profissionais.
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